quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Gol adere a grupo internacional para desenvolvimento de biocombustíveis


A companhia Gol anuncia sua entrada ao Safug - Sustainable Aviation Fuel Users Group (“Grupo de Usuários de Combustível de Aviação Sustentável”, em português). O programa reúne empresas aéreas e provedores e tecnologia, com o objetivo de acelerar o desenvolvimento de novas fontes sustentáveis de combustível para aviação, alcançando seu uso comercial.

Inicialmente, o grupo está trabalhando em dois projetos preliminares de pesquisa sobre sustentabilidade. O primeiro deles prevê a revisão extensiva sobre a sustentabilidade do cultivo do pinhão manso como alternativa para geração de combustível sustentável, o que inclui seu ciclo de vida, emissão de CO2 e o impacto socioeconômico para produtores de nações em desenvolvimento. A outra frente de estudos é relacionada ao uso de algas, com o objetivo de certificar que seu grupo processos produtivos e também seu emprego atendem aos rígidos critérios de sustentabilidade. Ambas as espécies têm potencial para tornar-se parte do portfolio de bases com biomassa renovável na produção de combustíveis. O grupo também prevê estudos futuros com outros tipos de matérias-primas.

Com a medida, a Gol dá um passo pioneiro para colaborar com a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa, ao mesmo tempo em que poderá estudar alternativas para uma possível futura redução de custos com combustíveis. “Essa é uma grande oportunidade para estarmos em meio ao seleto grupo de companhias aéreas que visam tornar-se componentes atuantes no controle de seu futuro, especialmente no seu suprimento de combustíveis, em termos de origem, sustentabilidade e impacto ambiental” , analisa o Comandante Fernando Rockert de Magalhães, vice-presidente Técnico da Gol.

Ao aderir ao grupo, a Gol adota como premissa que qualquer biocombustível sustentável deve apresentar um desempenho igual ao superior aos combustíveis à base de querosene, mas com taxas mais reduzidas de emissão de dióxido de carbono. Além disso, o grupo estipula que só poderão ser desenvolvidos novos biocombustíveis baseados em materiais provenientes de fontes renováveis, que minimizem os impactos sobre a biodiversidade, sem competir com a produção de alimentos ou fontes de água potável.

fonte: http://www.jornaldeturismo.com.br/noticias/aviacao/29182-golgrupodesenvolvimento-biocombustiveis.html

Ismailon Moraes

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