O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, informou que ônibus e táxis voltaram a circular nesta terça-feira, após a passagem do ciclone Sandy pela cidade. Também há perspectivas de que o aeroporto JFK, um dos maiores do planeta, retome suas atividades amanhã.
As fortes chuvas trazidos por Sandy paralisaram o sistema de transporte público ontem. Completamente alagado, o sistema de metrô deve retomar as operações em quatro ou cinco dias.
No caso dos ônibus, Bloomberg afirmou que parte da frota voltou a trafegar desde as 17h (19h em Brasília), porém numa frequência reduzida, e sem cobrança de tarifas. Ele disse que mais veículos devem ficar à disposição do público na quarta-feira.
Ainda conforme Bloomberg, um terço do contingente regular de táxis -cerca de 4.000 veículos- também voltou a atender a cidade.
Nova York foi um das cidades mais atingidas pelo Sandy. O número de mortos chega a quase duas dezenas, e várias áreas da cidade continuam alagadas. Mais de 250 mil imóveis ficaram sem fornecimento de energia no pior momento, e a retomada do fornecimento pode levar dias.
"Esta foi uma tempestade devastadora, talvez a pior que nós já experimentamos", disse Bloomberg, durante uma entrevista coletiva nesta terça-feira.
Alguns túneis e pontes da cidade reabriram após o meio-dia mas a maior parte dessas vias permanece fechada, bem como escolas, repartições públicas e estabelecimentos comerciais, a exemplo dos teatros da Broadway.
Bloomberg ressaltou que o número de policiais foi reforçado nas áreas da cidade ainda sem energia. O administrador não forneceu números sobre as ocorrências registradas durante a passagem do Sandy.
DESFILE
E pela primeira vez em quase 40 anos, o tradicional desfile de Halloween pelas ruas de Manhattan, programa para esta quarta, foi cancelado pela prefeitura.
"Nós esperamos que todos que vieram para o Desfile estejam seguros e que aqueles que tiverem possibilidade, sejam voluntários em quaisquer dos Centros de Emergência perto de você", diz a organização do evento, em um comunicado no site oficial.
fonte: www.uol.com.br
Vale lembrar que estamos falando de passagens em janeiro, ou seja, na alta temporada. Não há como comparar com os preços vendidos em outros meses, quando a procura é bem menor e há mais promoções!