
O prefeito Elmano Ferrer irá à Infraero. Ele vai pedir ao diretor de operações da empresa e aos representantes da Anac, que seja revisto o projeto de construção de um novo terminal de passageiros no aeroporto de Teresina. O pedido deverá ser negado, felizmente, tanto pela Empresa de Infraestrutura Aeroportuária quanto pela Agência Nacional de Aviação Civil. Ainda que posteriormente, as duas organizações governamentais não devem aquiescer a postulação da prefeitura no sentido de que seja reduzida a distância entre a pista de pouso e decolagem e as casas edificadas no entorno do aeroporto, algumas delas coladas no muro ou mesmo invadindo sítio aeroportuário. Por que vai ser bom que Infraero e Anac rejeitem o pedido da Prefeitura? Porque esse não é um pleito razoável. Se for diminuída a distância entre a pistas e as edificações feitas em local inadequado por obra e graça da permissividade dos políticos locais, será preciso reduzir de 29 mil para 19 mil metros quadrados a área construída do novo terminal – que inclui estacionamento e novos hangares. Isso seria um desastre de bom tamanho, porque uma obra projetada para a atingir seu pico de demanda em três décadas já nasceria estrangulada pelo fluxo crescente de embarques e desembarques. O prefeito deve é ter a coragem necessária para cumprir o decreto que assinou reconhecendo a área de utlidade pública e não contaminar o projeto de ampliação que a Infraero anunciou que irá executar.
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