domingo, 25 de outubro de 2009

Brasil apresenta evolução na captação e organização de eventos internacionais


O segmento de Turismo de Eventos tem se expandido significativamente no Brasil e esta afirmação não se deve apenas pelas recentes conquistas para sediar a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. O País também tem crescido consideravelmente na captação e organização de eventos associativos e corporativos.

A presidente da Embratur, Jeanine Pires apresentou, no dia 22 de outubro, durante o 37º Congresso Brasileiro das Agências de Viagens e Feira das Américas - Abav 2009, resultados da pesquisa do impacto econômico dos eventos internacionais no Brasil, realizada em parceria com a FGV (Fundação Getúlio Vargas) que mostram que os 254 eventos realizados em 2008, segundo o critério ICCA (International Congress and Convention Association), geraram US$ 122,6 milhões em divisas para o Brasil.

A pesquisa mostra, detalhadamente, os gastos e o perfil socioeconômico dos turistas estrangeiros que visitam o País para participar de congressos, seminários e conferências. Foram entrevistados 5,1 mil congressistas. O estudo foi realizado em 36 eventos internacionais, entre setembro de 2007 e dezembro de 2008, nas cidades de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Recife, Brasília, Salvador, Porto Alegre, Curitiba e Foz do Iguaçu.

Os dados atestam que, nos últimos anos, o setor de eventos cresceu e o Brasil se encontra na 7ª colocação no ranking do ICCA. Em 2003, ano da criação do Ministério do Turismo, o País ocupava a 19ª posição, com total de 62 eventos.No montante de eventos cadastrados segundo os critérios da ICCA, o Brasil disputa a captação de 53,55% deles, já que o restante é são realizados na Europa e Estados Unidos.

"A pesquisa mostra um crescimento de 20%, em 2008, no número de eventos da ICCA. Esses dados são ainda mais significativos já que crescemos em um mercado de eventos associativos e corporativos e as recentes conquistas da Copa e das Olimpíadas no Brasil abrem caminho para mais incremento. Trata-se de uma carta branca da capacidade que o País para receber", afirmou Jeanine.Para ela, a pesquisa ajuda a detalhar o perfil dos turistas que freqüentam esses eventos e pode ser útil na formulação de novas estratégias para a política de captação de eventos da Embratur.

Dados

Além disso, o estudo da FGV demonstra que o impacto direto dos gastos dos eventos é de US$ 35 milhões, a maior parte voltada para os mercados de hospedagem e alimentação. O tempo de permanência do turista é de 6,8 dias e o gasto médio diário gira em torno de US$ 285,00.

Do total de turistas, 66,2% fizeram sua primeira visita ao País e 58% dos entrevistados garantiram que o fato do Brasil ser a sede do evento influenciou na decisão de participar.

Entretanto, 60% dos participantes da pesquisa afirmaram não ter permanecido e desfrutado das atrações turísticas das cidades. "Isso mostra que é um mercado que precisamos trabalhar ainda mais, até porque 92,5% dos turistas afirmaram que pretendem voltar ao Brasil", completa Jeanine.

fonte: http://www.jornaldeturismo.com.br/noticias/governo/28571-brasilevolucaocaptacaoeventos.html

Ismailon Moraes

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