terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Paraíso baiano: sossego em meio à natureza
Pouco conhecida por baianos e turistas, Garapuá é um pequeno povoado de pescadores que mantém o espírito rústico de um vilarejo onde a comida caseira é o prato mais chique e a tranqüilidade é sagrada. Nada de festas noite adentro ou gente disputando areia da praia. A diversão ali está na natureza: aproveitar o mar e o sol, mergulhar nas piscinas naturais, admirar a bela paisagem, saborear as delícias da terra, curtir um livro sob a sombra dos coqueirais ou uma gostosa caminhada na areia da praia. Lugar perfeito para se recuperar do estresse das grandes cidades.
Garapuá deveria ser sinônimo de sossego. Mas, segundo moradores, o nome do vilarejo tem origem na ave Guará, uma espécie de garça de penas avermelhadas que vivia nos manguezais da região. Com o passar dos anos, o nome foi se modificando até chegar ao atual Garapuá. Os guarás há muito desapareceram da praia, mas a vegetação praticamente virgem ainda permanece de forma exuberante e enfeita uma das enseadas mais belas do baixo sul baiano.
Formada por apenas 2km de extensão, Garapuá parece ter surgido de um cartão-postal. Uma enseada em forma de semi-círculo delimitada por manguezais impressiona pela beleza natural quase intocada. Coqueirais emolduram a praia de areia branca e fina praticamente deserta em quase toda a sua extensão. O mar azul forma piscinas naturais de água morna na maré baixa. Para completar o cenário, barcos de pescadores e revoada de pássaros.
Tranquilidade total
O sossego é o maior atrativo desta pequena praia escondida na Ilha de Tinharé. Próxima à badalada e bem estruturada Morro de São Paulo, Garapuá parece ter ficado perdida em algum lugar do passado. Nada de carros circulando pelas poucas ruas de terra e paralelepípedo da vila. Para se comunicar com o mundo, apenas o celular, que pega bem em alguns pontos, e a internet que funciona de forma intermitente. Não existem bancos nem caixas eletrônicos e cartão de crédito quase não é aceito. Por isso, não esqueça de trazer dinheiro em espécie. Algumas pousadas e barracas de praia atendem aos turistas.
Pouca gente circula pela praia. A maioria dos visitantes chega em passeios de barco vindos das praias vizinhas e se reúnem nas barracas e restaurantes na frente da vila. Aí é possível comer delícias de frutos do mar com gostinho de comida caseira. Mas basta uma curta caminhada para ficar isolado novamente.
Um programa imperdível é o mergulho nas piscinas naturais de Garapuá, com direito a bebidas e petiscos no bar flutuante. A água transparente permite ver peixes e a beleza do fundo do mar.
Como chegar a Garapuá
Garapuá fica a alguns quilômetros de Salvador via mar. Mas o trajeto até esse paraíso demora horas e exige paciência do visitante. Talvez por isso o local se mantenha bastante preservado e tão tranqüilo. Para chegar à Garapuá, partindo de Salvador, há algumas opções. A mais rápida (e mais cara) é pegar um avião para Morro de São Paulo (a partir de R$225) e de lá partir de trator pelo centro da ilha até Garapuá. O trajeto custa R$20 por pessoa.
Outra opção mais em conta, porém mais cansativa, começa no ferry boat, no Terminal de São Joaquim, até a Ilha de Itaparica (a partir de R$3,95 por passageiro e 33,30 para carro pequeno). Segue-se por estrada até Valença de carro ou ônibus, onde há garagens que cobram diárias a partir de R$10 para guardar carros pequenos. A viagem de Valença a Garapuá é via barco (R$7), num trajeto de cerca de 2h30, ou lancha (R$25), que faz o percurso em cerca de 40 minutos. Atenção: na baixa estação só há barcos convencionais às segundas, quartas e sextas-feiras. Nos outros dias é preciso fretar uma lancha até Garapuá.
Onde ficar
Pousada Garapuá
www.pousadagarapua.com.br
(71) 34517174
(71) 99619499
fonte:http://www2.uol.com.br/guiadolitoral/garapua-2740-2010.shtml
Ismailon Moraes
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