Com a humanidade consumindo cada vez mais os derivados de petróleo a produção de energia alternativa aos hidrocarbonetos caminha a passos largos para a formação de uma matriz energética mais diversificada e ambientalmente mais limpa.
Opções atuais e os estudos para possibilidades futuras de produção e acumulação de energia já fazem parte do dia a dia do consumidor e do leitor atento.
Veículos híbridos ou 100% elétricos, células fotovoltaicas, células de combustível, energia geotérmica, talassomotriz, energia eólica e a busca quixotesca do moto contínuo e da improvável fusão a frio. Verne, Kubrick e Asimov entre tantos outros ficariam extasiados vendo suas criações literárias e cinematográficas aplicadas em veículos, lares, laboratórios mundo afora.
Energia do vento - Dentro deste contexto de inovação resolvemos integrar nossa experiência em atividades verticais com pelo menos uma destas tecnologias já em evidência. A óbvia verticalidade dos aerogeradores foi amor a primeira vista. Além do negócio que poderia ser gerado oferecendo manutenção para estas turbinas também consideramos seriamente a natureza da produção da energia elétrica na modalidade eólica e a estética dos magníficos conjuntos destas poderosas máquinas.
Não creio que empresarialmente declinássemos de um trabalho em altura em uma refinaria tradicional, mas o fascínio e o atrativo deste trabalho aliado a nossa história pessoal de montanhistas e ambientalistas norteou muitos dos nossos interesses comerciais neste setor.
Com o ineditismo desta atividade no Brasil, literalmente, todos os procedimentos para colocar uma equipe para desenvolver com segurança as diversas atividades de manutenção em um aerogerador evoluíram do papel para a prática em campo em questão de dias. Finalmente, uma técnica que nunca tinha sido colocada em pratica no Brasil teve lugar no Ceará em meados de 2009.
fonte:
http://webventureuol.uol.com.br/montanhismo/conteudo/noticias/index/id/27725
Ismailon Moraes
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