O secretário-executivo do MTur (Ministério do Turismo), Mário Moysés, e o superintendente nacional de micro e pequenas empresas da CEF (Caixa Econômica Federal), Zaqueu Soares Ribeiro, apresentaram na tarde desta quarta-feira, durante reunião do Conselho de Turismo, na sede da CNC (Confederação Nacional do Comércio), as linhas de crédito que estão disponíveis para o setor do turismo, visando os dois grandes eventos esportivos que o Brasil receberá até 2016.
Mário Moysés apresentou os diversos eixos no qual atua o MTur na questão de infraestrutura para os dois megaeventos, que são a promoção da imagem do Brasil no exterior e dentro do País, a qualificação profissional e a criação e renovação dos hotéis e demais aparelhos turísticos. "Queremos seguir o exemplo de países como a Alemanha, que soube fazer um grande evento", afirmou. O secretário salientou a importância do turismo doméstico ganhar maior musculatura. "A questão da formação da imagem é muito importante. Temos de valorizar os destinos turísticos para os próprios brasileiros", falou
O secretário recordou que em 2003, ano da criação do ministério, os investimentos em infraestrutura eram de R$ 2,9 milhões, passando da previsão de mais de R$ 1 bilhão neste ano. Ele apresentou as diversas modalidades oferecidas pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que contemplam até R$ 10 bilhões para obras de acesso a destinos turísticos. Além do Prodetur Nacional, o projeto Porto Maravilha também foram citados durante a apresentação.
Zaqueu Ribeiro também apresentou o crescimento dos investimentos da Caixa Econômica Federal nos anos que se seguiram ao da criação do MTur, com um aumento de 190% para pessoas físicas e de 722% para pessoas jurídicas do setor. Ele também citou as diversas modalidades de crédito que a CEF oferece tanto para médias e grandes, quanto para as pequenas empresas, que para a instituição financeira representam 99,1% no segmento turístico. Em 2010, a instituição pretende investir cerca de R$ 60 bilhões.
O secretário também falou da importância de uma participação maior dos bancos privados, já que os recursos públicos são limitados. "Eles (bancos) têm uma linha extremamente conservadora em abrir prazos e diminuir custos. O mecanismo de financiamento precisa ser mais aberto", disse.
fonte:http://www.jornaldeturismo.com.br/noticias/destaques/34389-cnc-credito.html
Ismailon Moraes
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