segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Envolvimento afetivo marca experiência como au pair

Morar com uma família diferente nos Estados Unidos deixa as candidatas a au pair cheias de dúvidas e medos. A paulistana Kátia Cristina Dal Col vai embarcar nesta segunda-feira (2) para ficar um ano por lá, e acha que a adaptação vai ser complicada.

- Meu maior desafio - e receio - é morar com uma família estranha.

Todas as entrevistadas disseram ao R7 ter sentido o mesmo tipo de medo. Fernanda Magalhães Ferreira fez o programa durante dois anos, entre abril de 2008 e maio de 2010 e conta que ficou surpresa sobre o quanto amadureceu.

- O que me chamou a atenção foi que nunca me senti preparada pra enfrentar o futuro, e você vai sozinha pra lá [EUA]. Não tem ninguém para ajudar, e isso te torna independente.

Kátia vai viajar agora, mas decidiu ser au pair há bastante tempo por considerar o programa seguro e barato. Pelos seus cálculos, vai gastar em um ano o que gastaria pra ficar uma semana nos Estados Unidos. E espera sentir o dia a dia em outro país. Isso Fernanda conheceu bem, trabalhando 45 horas por semana. A primeira família com quem morou tinha seis filhos. Apesar de revezar o horário com outra babá, sempre ficava todas as crianças juntas. Ela afirma que o choque cultural foi muito grande, mas pensava que logo iria passar. Na segunda família, Fernanda cuidou “apenas” de quatro crianças. Ela diz que o envolvimento afetivo foi muito forte.

- [Eles] Se tornaram pais, praticamente. Foi o mais relevante no programa: você se envolve afetivamente e se torna da família.

Fernanda tem amigas que viajaram como au pair mas o programa não deu certo porque faltou apoio da agência. Mas diz que, no geral, a maioria das amigas que fez gostou bastante do trabalho.

Para Luciana Moraes Brotto, que está na Virginia desde fevereiro deste ano, a pior parte é a saudade. Ela conta que todas as meninas têm uma fase “de chorar e falar: eu quero a minha mãe”, mas que isso passa.

- Mesmo quando você está chorando, você sabe que não quer ir pra casa de verdade. A gente sempre sabe que vai passar.

fonte:http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/noticias/envolvimento-afetivo-marca-experiencia-como-au-pair-20110802.html

Ismailon Moraes

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