Talvez, uma vez que ainda não estivemos lá, a assepsia visual presente nas fotos do Hotel Nine Hours, se perca em meio ao rodízio de seus hóspedes entrando e saindo de suas capsúlas, dignas de Kubrick. Os "pods" , como são chamados os "quartos" , são obviamente uma releitura dos famosos hotéis-gaveta japoneses. Materiais sintéticos, poliestêres, acrílicos, curvas organolépticas e tecnologia de ponta são utilizados no afã de proporcionar o sono profundo.
Praticamente sem funcionários, toda a operação é feita no sistema self-service. Chegue ao hotel, pague no cartão, tome seu banho, e deleite-se em seu "hub" pelas horas contratadas. O recomendável são nove horas, uma para entrada, sete sonhando e a derradeira para se escovar os dentes. O projeto foi idealizado durante três anos e leva a assinatura de Fumie Shibata, do Design Studio S de Tóquio. A base conceitual é a minimalidade versus mobilidade urbana, associada a um determinado tipo de luxo. Tudo ali é pensado e foi concebido do zero, das capsulas, móveis, torneiras, cores, passando pelos amennities e o layout da garrafa d'agua vendida no local.
Como estamos no Japão, onde não há o clichê, nesta colméia urbana circulam os mais variados tipos de nômades e viajantes. Executivos, mochileiros, notívagos, bêbados e curiosos.
O hotel se localiza no coração comercial de Kyoto, capital dos templos budistas do Japão e custa exatos 4900 Ienes a diária (R$ 120,00 aproximadamente).
O site do hotel segue todo o conceito do design local e nele mesmo você pode reservar um dos 125 cubículos. Chegue via trem-bala, de Tóquio. A experiência estará completa.
fonte:http://adoroviagem.uol.com.br/materias/adoro/japao-hermetico
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