sábado, 11 de dezembro de 2010

Aeroportos mudam economia de pequenas cidades

A abertura de uma unidade da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), a instalação de um quartel do Exército e a criação de empresas em Sinop (MT) têm algo em comum: o desenvolvimento do aeroporto municipal. A facilidade de circulação de pessoas atraiu novos empreendimentos. O aeroporto também torna a cidade um polo de atração regional. Sinop, que cresce cerca de 8% ao ano e tem 112 mil habitantes, é considerada referência para 32 municípios.

"Escolhemos Sinop pelo desenvolvimento e o aeroporto foi imprescindível nesse processo", conta Antonio João Segatto, que abriu uma loja de veículos há um mês. O chefe-geral da sede da Embrapa, João Flávio Veloso Silva, afirma que a estatal tinha outras opções para se instalar no Mato Grosso, mas optou por Sinop "porque ela representa toda a região norte do Estado".

Desde 2009, há voos diretos entre Sinop e Cuiabá, depois de uma série de obras no aeroporto. Antes disso, os passageiros enfrentavam 500 km de estrada para embarcar na capital do Estado. Para a prefeitura, o investimento de R$ 3 milhões nessas obras foi recompensado. "O aeroporto é a porta de entrada dos investidores. Sem as obras seria difícil a instalação de novas empresas", diz o prefeito Juarez Costa (PMDB).

Empresários que querem acelerar o desenvolvimento local afirmam que, se a prefeitura ampliar a pista do aeroporto em 400 m, qualquer aeronave poderá operar no local. Em Araguaína (TO) ocorre o mesmo fenômeno. A fabricante de gelatinas Gelnex não construiria uma unidade no município de 120 mil habitantes se o aeroporto local não estivesse operando. O coordenador administrativo da Gelnex, Marim Guimarães Jr., diz que as linhas aéreas permitem que engenheiros e diretores da empresa poupem tempo.

fonte:http://www1.folha.uol.com.br/folha/treinamento/ult76u844217.shtml

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