Esta é a segunda vez que expresso minha opinião certamente convergente e também divergente proveniente de inúmeras pessoas que acompanham o desenrolar da bendita ou maldita querela que envolve a reforma de ampliação do Aeroporto Petrônio Portela, em Teresina. Pois bem, vendo matérias em alguns jornais, bem como colunistas opinando sobre o assunto, após a possível “volta atrás” do prefeito Elmano Férrer, achei por bem fazer algumas indagações.
O tema já era polêmico, agora com a possibilidade de revogação do decreto de desapropriação de alguns imóveis localizados nas proximidades da área pelo prefeito Elmano Férrer, o assunto voltou à tona. Conforme o noticiário, Elmano após participar de uma reunião com moradores da área afetada, deputados estaduais e vereadores, disse que a prefeitura promete reavaliar o decreto que torna de utilidade pública a área no entorno do aeroporto Petrônio Portela.
Ora, todos sabem que se o projeto original da reforma do aeroporto realmente for tocado pra frente, um verdadeiro pandemônio vai ser criado em Teresina. É como se alguém mexesse num vespeiro. O rebuliço seria tão grande que as conseqüências seriam inimagináveis, principalmente se utilizada à força policial, respaldada pelo tal decreto.
Vejam que nos serviços da ponte estaiada tiveram que fazer pouquíssimas desapropriações, mas as resistências de moradores foram muitas. E olhem que aquele povo, pra bem dizer, não tinha as “costas largas” se comparando aos comerciantes da região do aeroporto, proprietários de grandes empreendimentos de vários segmentos locais.
Mas seria esta apenas a solução plausível para resolver o caos do aeroporto de Teresina? Não seria mais viável preservar o Petrônio Portela com limitações de uso? São questões que encontramos respostas facilmente. Bastam apenas ser mostrados exemplos de grandes cidades como Rio de Janeiro e São Paulo, onde aeroportos como o de Congonhas e o Galeão continuam operando mesmo com construção de outros maiores nestas cidades.
Os estudos comprovam que os recursos que seriam gastos na reforma do aeroporto de Teresina são quase equiparados aos serviços previstos na tão propalada obra que está sendo discutida. Portanto, cabe as autoridades estaduais competentes fazerem valer a representatividade que têm para com o povo que os elegeram. A obra é federal sim, mas não estamos mais diante de governos autoritários. Por isso, a problemática pode ser resolvida à base do diálogo.
Agora, convenhamos, o que têm de político se aproveitando do momento não está escrito. Essas reuniões com representantes das comunidades locais vão ser cobradas em dividendos eleitorais nas eleições que se aproximam. O retrocesso do prefeito Elmano Férrer na sua decisão tomada recentemente, será que não teria haver com as respostas nas urnas no pleito vindouro? Dolorosa interrogação!
JÂNIO HOLANDA - Jornalista
fonte: http://www.cliquepiripiri.com.br/posts/view/1509/artigo-maldita-reforma-do-aeroporto
Com todo respeito meu caro, mas um jornalista tem a obrigação de conhecer os fatos antes de se pronunciar ou informar.
ResponderExcluirBrincadeira tu comparar Teresina com São Paulo e Rio de Janeiro, né?
Tu dizer que estudos mostram que os custos da reforma e o da construção de um novo terminal são quase equiparados. De onde tu tirou isso? Chamas de 200 milhões e 1 bilhão de valores equiparados? Tu é ruim de informação ou matemática?
Bom, sendo assim, um teste de matemática pra ti. Que pesa mais na tu brilhante opinião: A desapriação de +- 1.100 familhias, ou 2.000,000 de usuários/ano se acutuvelando em um terminal mequetrefe e vergonhoso como esse?
Tô aguardando tua resposta.