A GOL concluiu a compra da Webjet com o pagamento de R$ 70 milhões – R$ 26 milhões a menos do que havia informado em julho, quando as companhias anunciaram a transação. Em comunicado a seus acionistas, a empresa informou a conclusão nos termos do Contrato de Compra e Venda de Ações datado de 1º de agosto. Ainda de acordo com a empresa, o valor está sujeito a “ajustes menores”, que serão apurados nos próximos 70 dias.
Apesar do anúncio, a compra ainda depende de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e de nova avaliação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Na primeira análise, divulgada no dia 20 de setembro, a empresa sinalizou positivamente. Após estas etapas, a transação estará concluída e a GOL poderá ocupar os slots da Webjet e, provavelmente, colocar fim à marca da ex-concorrente, extinguindo as linhas em que ambas operam.
A menos que o Cade imponha restrições, estamos vendo os últimos dias da Webjet, que nasceu como uma empresa diferenciada, sonhou em ser a Ryanair brasileira e terminou sucumbindo à falta de resultados e devido à demora em abrir seu capital na bolsa de valores, entre muitos outros fatores.
Alguns comemoram o fim da empresa, que nos últimos tempos vinha sendo bastante questionada, especialmente pelos serviços e manutenção de suas aeronaves. A maioria, porém, lamenta que a Webjet tenha sido comprada, já que a empresa oferece as menores tarifas e fazia grandes promoções, obrigando a concorrência – inclusive a própria GOL – a se movimentar para não perder mercado.
Desde que a compra foi acertada pela empresas, a Webjet não fez nenhuma grande promoção e pouco tem investido em marketing, apenas esperando a data em que o verde de seus aviões deixará de riscar os céus brasileiros para serem apenas lembrança na história da aviação nacional.
fonte: www.melhoresdestinos.com.br
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