- Projeto do Parque Olímpico em Jacarepaguá para Rio-2016 apresentado por escritório inglês
Os recursos viriam do Ministério do Esporte e da Prefeitura do Rio de Janeiro e o cronograma das duas obras seria compatibilizado. Só que nada disso aconteceu e a CBA decidiu agir juridicamente para impedir o início das obras do Parque Olímpico.
“Não somos contra a realização de uma edição dos Jogos Olímpicos no país, mas não concordamos em fazer com que o automobilismo pague um preço tão alto e inaceitável para que isso aconteça”, disse Clyeton Pinteiro, presidente da CBA, no comunicado oficial distribuído à imprensa.
O suposto edital contestado pela CBA teria sido publicado no fim de novembro. Consultada pela reportagem, a Prefeitura do Rio de Janeiro prometeu manifestar-se sobre a queixa da CBA assim que tomasse ciência do assunto em questão.
A assessoria de comunicação da Empresa Olímpica Municipal, em um primeiro momento, disse que não se tratava de um edital. Na verdade, o anúncio a que se refere a CBA seria um “aviso de publicação de edital”, para que as empresas do mercado fossem alertadas para a proposta de formação de uma Parceria Público-Privada (PPP), e que o edital propriamente dito seria publicado depois.
Mais tarde, a EOM corrigiu a informação. Na verdade, o documento completo está disponível na Casa Civil da Prefeitura e não foi publicado por ser muito extenso, o que explica uma outra cobrança da CBA. A entidade entende que não vou houve publicidade ao texto, o que justificaria o pedido de impugnação.
O autódromo de Jacarepaguá, criado em 1978, está comprometido desde os Jogos Pan-Americanos de 2007, quando três instalações foram construídas dentro do complexo (Parque Aquático Maria Lenk, Velódromo e Arena Multiuso). Desde então, a pista já foi flagrada em estado de quase abandono e até foi utilizado para a prática de "rachas" com carros comuns.
fonte: www.uol.com.br
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