Com a crise financeira na Europa, muitas pessoas estão a fazer o inverso
de um caminho que, tempos atrás, soava naturalmente. Ao invés de
brasileiros tentarem a vida no Velho Continente, o número de europeus
que vem ao Brasil para trabalhar só tem aumentado.
Para realizar a
mudança intercontinental, com roupas, livros e eletroeletrônicos na
bagagem, o preço não é nada convidativo. Uma alternativa, porém, surge
de maneira inesperada para tal feito: um cruzeiro.
“Como nos
navios não há limite de bagagem e o preço é menor do que se realizado de
outro modo, algumas pessoas têm optado por fazer mudanças de navio”,
explica a gerente de Marketing da Royal Caribbean, Fernanda Dominicis.
O
fato fez até com que a companhia alterasse o modelo de contrato firmado
com os passageiros, para evitar inconveniências. “As mudanças
realizadas em navios não constituem uma prática muito comum. Certa vez,
entretanto, teve um passageiro que queria levar uma geladeira na cabine.
E não coube. Foi decidido, então, que o limite de bagagem seria a
capacidade total deste espaço”, disse. O cliente poderá levar quantas
malas ou caixas couberem em sua cabine.
No cruzeiro realizado
pelo Splendour of the Seas, Fernanda afirma que há um passageiro vindo
de Portugal que trouxe mais de trinta malas e caixas. “Esta pessoa
alugou duas cabines: uma para colocar as caixas e outra, para caixas,
malas e para ele dormir também”, disse.
Para a gerente de
Marketing da Royal Caribbean, a tendência é que a companhia encontre
outros dispositivos legais para cercear este tipo de ação.
fonte: www.panrotas.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário