Governo do Piauí pede novo empréstimo de U$$ 50 milhões a instituição venezuelana, para investir no turismo

Está em tramitação na Assembleia Legislativa, solicitação para que o governo faça novo empréstimo junto a instituições financeiras. Desta vez o governo vai solicitar 50 milhões de dólares, o que equivale a aproximadamente 90 milhões de reais, a Corporação Andina de Fomento (CAF), com sede em Caracas, na Venezuela.

Ainda está em curso burocrático junto ao Banco Mundial, um pedido de empréstimo de quase um bilhão de reais. Já aprovado pela Assembleia, esta solicitação aguarda resposta da instituição financeira internacional.

“Para a aprovação deste empréstimo haverá uma série de missões da Caf, dentre elas a avaliação da capacidade de endividamento e as condições de pagamento do Estado”, antecipou o diretor do Prodetur da Secretaria Estadual de Turismo, Adolpho Morais.

Os recursos deste empréstimo junto a Corporação Andina serão destinados a ações e obras na área do Turismo, através do Prodetur Nacional. Adolpho Morais explicou que a verba será destinada a três polos de turismo: Delta do Parnaíba, Polo turístico de Teresina e o Polo Origem, que compreende a região dos sítios arqueológicos de São Raimundo Nonato.

A busca pelo empréstimo é uma tentativa do governo estadual, com aval do governo federal, em resolver um dos principais entraves ao desenvolvimento econômico do turismo no Piauí: a falta de infraestrutura. “O estado é carente de estrutura e temos também que preparar as pessoas para receber o turista”, afirma Adolpho Morais.

Capacidade de endividamento

No mês de outubro a presidente Dilma Rousseff autorizou a elevação do limite fiscal para o Piauí e outros estados. O total liberado pelo governo federal foi de aproximadamente R$ 15 bilhões, dos quais R$ 1,4 bilhão é destinado ao Piauí.

O aumento do limite fiscal faz parte do programa de ajuste fiscal e, segundo o governador Wilson Martins, é uma prova de que o Piauí tem capacidade de contrair empréstimos, entre outros endividamentos, e condição de pagá-los, além da boa situação pela qual passa o Brasil, mesmo com a crise econômica em alguns países do mundo.

fonte: www.portalaz.com.br