Serão instalados caramanchões, que são estruturas metálicas para apoio de telas, para suspender os galhos da árvore e criar uma espécie de túnel para liberar por completo a rua Doutor Carlos Varela Barca e as avenidas São Sebastião e Deputado Márcio Marinho (RN-063). A obra deve ficar pronta até o Carnaval de 2012 e será paga com o dinheiro arrecadado pela visitação de turistas ao cajueiro.
O cajueiro de Pirangi ocupa uma área de 8.500 m², mas devido as intervenções a área vai crescer para 10.500 m². De acordo com o Idema, a retirada do oitizeiro e de um cajueiro que não faz parte do complexo dará mais espaço para a árvore gigante crescer.
Segundo o diretor técnico do Idema, Jamir Fernandes, não haverá poda dos galhos. “A desocupação das árvores que não fazem parte do cajueiro irá ceder mais um espaço para ele possa crescer. Não haverá poda.”
Projeção mostra como a área do entorno do cajueiro de Pirangi deve ficar depois que foram instalados caramanchões
Segundo o Idema, será executado em paralelo outro projeto, que fará a requalificação do complexo turístico. As lojas de souvenires vão ser realocadas e formarão uma passarela de entrada no local.
“A estrutura proposta é dotada de salas para as lojinhas, banheiros, memorial do cajueiro, unidades de contemplação e passarelas suspensas --permitindo um passeio completo por dentro do cajueiro”, informou o Idema. A obra vai custar R$ 275 mil e deverá ficar pronta em seis meses. O valor será financiado pelo Programa de Desenvolvimento do Turismo no Nordeste (Prodetur). O local terá cinco módulos, com seis lojas de 78 m² cada.
História
O cajueiro de Pirangi está registrado no Guiness Book como o maior cajueiro do mundo. Segundo a Prefeitura de Parnamirim, a árvore tem 121 anos e foi plantada por um índio. Estudos apontaram que a planta central tem uma conjunção de anomalias genéticas e que seus galhos cresceram lateralmente, gerando outras ramificações com raízes de até 10 metros de profundidade. Devido ao peso, os galhos esparramados para os lados se curvam, chegam ao solo e criam raízes. Em seguida, os galhos que se transformaram em raízes crescem para cima como se fossem troncos de um novo cajueiro. A prefeitura de Pirangi afirma que já foram realizados estudos genéticos em galhos e troncos que saem da planta central que apontaram que eles são geneticamente iguais, ou seja fazem parte de uma única árvore.Nos últimos anos, sem um plano de ordenação, o cajueiro cresceu sem controle e invadiu uma faixa de três vias públicas do município. O estreitamento das vias obrigou mudanças no trânsito de veículos e os engarrafamentos de veículos se tornaram constantes. O problema aumenta no verão, com o crescimento de visitas de turistas à região.
fonte: www.uol.com.br
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