O novo terminal remoto do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, cuja
inauguração foi anunciada nesta sexta pela Infraero para o dia 20 de
dezembro, sofreu um desabamento de estrutura da obra por volta das 14h.
Segundo a Delta, responsável pelas obras, duas pessoas ficaram feridas
sem gravidade. Com isso, a data da inauguração deverá ser reavaliada,
segundo a empresa.
Em nota, a Delta informou que "uma parte da estrutura auxiliar de
sustentação dos dutos de ar condicionado cedeu na obra do novo terminal
de passageiros domésticos do Aeroporto de Cumbica". Os dois feridos
foram atendidos e liberados logo após o incidente e a situação na obra
foi normalizada.
Inauguração
A data de inauguração do terminal no dia 20 foi anunciada também nesta
sexta-feira pelo presidente da Infraero, Gustavo do Vale. Segundo ele, a
previsão era de que o terminal fosse inaugurado ainda antes do término
das obras, previsto para 23 de janeiro. Algumas companhias já iniciariam
suas operações no local já no dia 20.
“Ele (o terminal) vai começando aos poucos (a funcionar), como foi
planejado”, disse Vale. “Esse terminal é um terminal de verdade. Só para
voos domésticos e a capacidade dele é de 5,5 milhões de pessoas por
ano”, afirmou Vale.
Construído onde ficava o antigo galpão de cargas da Vasp, o novo
terminal é remoto, ou seja, desconectado do aeroporto. Fica a cerca de 2
km de distância dos Terminais 1 e 2. Na prática, é o terceiro terminal
de Cumbica, embora oficialmente o Terminal 3 propriamente dito ainda
esteja em fase de terraplenagem. O Terminal 3 será uma obra da
iniciativa privada, tocada pela empresa que ganhar a concessão de
Cumbica.
Segundo a Infraero, o novo terminal terá área de 12,2 mil metros quadrados e o valor do investimento é de R$ 85,7 milhões.
As obras do novo terminal começaram em julho e, em setembro, chegaram a
ser paralisadas por determinação da Justiça Federal por “contratação sem
licitação” da empresa responsável pelo serviço, a Delta Construções
S/A. No dia 14 de setembro, entretanto, o Tribunal Regional Federal da
3ª Região determinou a retomada das obras por entender que a construção
tem caráter emergencial, o que justifica a dispensa de licitação.
Fonte: www.globo.com
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