quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Sem reforma, falta de espaço físico do aeroporto de Teresina (PI) se agrava nas férias

Apesar da liberação dos recursos pela Infraero, a reforma do aeroporto Petrônio Portella sequer foi iniciada, enquanto isso diariamente passageiros sofrem com a falta de espaço. Não apenas uma questão de conforto, a limitação física e operacional do aeroporto de Teresina se tornou um imbróglio para o desenvolvimento do turismo do Piauí.

No período de alta estação a situação fica ainda mais complicada. O Portal AZ esteve nesta quarta-feira (25) no local e registrou a insatisfação dos passageiros e dos funcionários no aeroporto.




Uma funcionária da TAM, que pediu para não ser identificada, ressaltou que as pessoas que frequentam o aeroporto de Teresina precisam lutar por espaço. “É muito pequeno, a partir das 14h e aos finais de semana, as pessoas vem embarcar seus familiares e não tem espaço para elas ficarem”, disse a trabalhadora da companhia aérea.

Uma das passageiras que estava no terminal afirmou que a única solução seria a ampliação do aeroporto. “O espaço para os passageiros deveria ser maior, deveria ter mais opções de lanchonetes, sem contar com os banheiros que são pequenos e maus cuidados”, disse Cleudia Menezes.



As reclamações com relação à instalação do banheiro são pertinentes. A piauiense Alice Costa, disse que o espaço do banheiro é bastante desconfortável. “Minha mãe é de idade e entrar no banheiro com ela e com as malas é complicado”, informou à passageira que vai embarcar para São Paulo.

Além de reclamar da falta de estrutura física dentro do Petrônio Portela, os usuários do aeroporto ressaltam também que o estacionamento do local não consegue atender a todos. “Tenho frequentados vários aeroportos e o daqui deixa a desejar, não só o saguão, mas os estacionamentos e o desembarque de passageiros”, afirmou Maria Luísa Lopes.




A reforma, com a promessa de trazer várias melhorias para o aeroporto, está temporariamente suspensa, já que a primeira etapa da ampliação do local foi cancelada. Isso porque parte do dinheiro investido pela Infraero, que serviria para desapropriação das famílias que moram próximo ao aeroporto foi devolvida a empresa.

Segundo o Superintendente da Infraero do Piauí, Wilson Estrela, a devolução do recurso se deu porque o dinheiro deveria ter sido repassado para as famílias. A verba seria usada para indenizar aqueles que possuíam imóveis na área envolvida no projeto de ampliação da pista de pouso.



Como a desapropriação não foi realizada, o projeto está barrado, pois o atual espaço físico não comporta a estrutura prevista de ampliação aprovada pela Infraero, que destinou R$ 220 milhões para a obra de ampliação do aeroporto da capital, que inclui construção de um novo terminal de passageiros com 29 mil metros quadrados, área com capacidade para pouso de 16 aeronaves e seis pontes de embarques. Atualmente o local só tem capacidade para duas aeronaves e apenas um embarque.

Mas enquanto a ampliação não acontece, Aparecida Fontenele, funcionária de uma loja de artesanato localizada no aeroporto, acredita que a reclamações dos passageiros continuaram constantes. “Ouço todo tipo :de reclamação. Dos atendimentos, do espaço que é pequeno e dos voos cancelados”, disse.


fonte: www.portalaz.com.br

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