quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Apenas 7% da rede hoteleira de Teresina é de luxo, aponta IBGE

Sete em cada 10 estabelecimentos que oferecem hospedagem em Teresina é de categoria simples ou econômica, releva a inédita Pesquisa de Serviços de Hospedagem do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), divulgada nesta terça-feira (28). O levantamento foi feito em todas as capitais brasileiras e mostra que Teresina tem o menor percentual de estabelecimentos de luxo do país.

O estudo, apurado entre 5.036 empresas do setor em parceria com o Ministério do Turismo, mostra que 37,6% dos hotéis, motéis, pousadas, pensões, flats, entre outros, oferecem serviços voltados para o viajante que quer e/ou pode pagar pouco. Em Teresina, foram verificados 85 estabelecimentos, dos quais 38 estão na categoria econômica, perfazendo assim 44,7% do total, ou seja, é quase a metade de todos nesta classificação.

Outros 28,2% dos estabelecimentos de hospedagem na capital piauiense são considerados simples, ou seja, voltados para as classes menos abastadas. Esse percentual é de 24 hotéis, motéis, pousadas, pensões e flats. Juntos, as duas categorias econômica e simples representam 72,9% do total de estabelecimentos. Enquanto que outros 20% são considerados turístico/médio conforto.

No país como um todo, o índice das casas de hospedagens encontram-se nos padrões de baixo e médio/conforto é de 85,5%. Já em Teresina é de 92,9%, o maior do país. Somente dois hotéis na capital piauiense são considerados de luxo, conforme classificação do Ministério do Turismo. Outros quatro estabelecimentos, sendo três hotéis e um flat, são apontados como categoria superior/ muito confortável.

Os estabelecimentos considerados de luxo, listados na categoria muito confortáveis, na média geral das capitais, respondem por 14,5%. Nesta categoria, que considera padrões de decoração, mobiliários, aparelhos, instalações sociais e esportivas, além de atendimento, os flats respondem por 43,9% do total.

Capacidade de hospedagem

No que se refere a rede de hospedagem, as quatro maiores capitais brasileiras foram responsáveis por 40,7% do total de estabelecimentos, 45,8% das unidades habitacionais e 43% dos leitos disponíveis. São Paulo lidera em capacidade, com 972 empresas de hospedagem (19,3% do total) e 73.488 leitos.

Teresina tem 2.998 unidades habitacionais nos 85 estabelecimentos cadastros no Ministério do Turismo, dos quais a maioria, quase 89%, é de apartamentos. As suítes são apenas 246 unidades, ou 8,9% do total. Já o número de leitos, na capital piauiense existe 4.442 disponíveis para atrair o turismo profissional, que em Teresina é mais característico pelo turismo de negócios.

Oferta
O objetivo da pesquisa, diz o IBGE, é ampliar o conhecimento sobre a oferta de serviços de hospedagem nas capitais oferecendo subsídios para o planejamento público e privado para receber os turistas dos grandes eventos marcados no Brasil para os próximos anos, como a Copa das Confederações, de 2013, a Copa do Mundo de Futebol, de 2014, e os Jogos Olímpicos, de 2016.

O Ministério do Turismo informa que, em 2010, o Brasil registrou o ingresso de 5,2 milhões de turistas estrangeiros. O patamar é considerado baixo quando comparado com outros países como França (76,8 milhões), Estados Unidos (59,7 milhões), China (55,7 milhões) e Espanha (52,7 milhões).

fonte: www.portalaz.com.br

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