quinta-feira, 29 de março de 2012

Iphan reconhece Estação Ferroviária de Teresina (PI) como patrimônio cultural


O Conjunto da Estação Ferroviária de Teresina, no Piauí, é o mais novo bem cultural tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan. Reunido em Brasília, nesta quarta-feira 28 de março, o Conselho Consultivo do Patrimônio Cultural aprovou a proposta apresentada pelo Iphan. 


Os conselheiros aprovaram também a delimitação da área de tombamento da cidade de São Cristóvão, em Sergipe, e a adequação da poligonal de tombamento do Centro Histórico de São Luís, no Maranhão.

Para a única capital nordestina não situada no litoral, a ferrovia em Teresina significou o acesso ao mar e a inserção de sua produção agrícola e industrial na economia do país. Esse é um dos motivos que evidencia a importância do Conjunto da Estação Ferroviária de Teresina para o desenvolvimento social e cultural do Piauí. 

O conjunto ajuda a compreender como foi estruturada a urbanização da cidade e do território nacional. A ideia do Iphan com este tombamento é transformar a área em um parque urbano, com a introdução de um bosque entremeado de museu, biblioteca ou similares, que se integrem ao uso dos prédios históricos da ferrovia.

Já a cidade de São Cristóvão, fundada em 1590, uma das mais antigas cidades do país, foi a primeira capital de Sergipe, possui 11 bens tombados individualmente pelo Iphan, além do conjunto arquitetônico, urbanístico e paisagístico, tombado em 1967. 

A Praça São Francisco recebeu, em 2010, o título de Patrimônio Mundial, da Unesco, por ser um exemplo único no Brasil do período da União Ibérica, no Século XVI, quando Portugal e Espanha estavam sob uma só coroa. 

Com a delimitação do tombamento, a área protegida inclui a parte alta da cidade e as ladeiras que ligam a cidade alta com seus portos. Na cidade baixa, também está protegida a faixa entre a cidade alta e o rio Paramopama, e a área do mercado.

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