O Conjunto da Estação Ferroviária de
Teresina, no Piauí, é o mais novo bem cultural tombado pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan. Reunido em Brasília,
nesta quarta-feira 28 de março, o Conselho Consultivo do Patrimônio
Cultural aprovou a proposta apresentada pelo Iphan.
Os
conselheiros aprovaram também a delimitação da área de tombamento da
cidade de São Cristóvão, em Sergipe, e a adequação da poligonal de
tombamento do Centro Histórico de São Luís, no Maranhão.
Para
a única capital nordestina não situada no litoral, a ferrovia em
Teresina significou o acesso ao mar e a inserção de sua produção
agrícola e industrial na economia do país. Esse é um dos motivos que
evidencia a importância do Conjunto da Estação Ferroviária de Teresina
para o desenvolvimento social e cultural do Piauí.
O
conjunto ajuda a compreender como foi estruturada a urbanização da
cidade e do território nacional. A ideia do Iphan com este tombamento é
transformar a área em um parque urbano, com a introdução de um bosque
entremeado de museu, biblioteca ou similares, que se integrem ao uso dos
prédios históricos da ferrovia.
Já
a cidade de São Cristóvão, fundada em 1590, uma das mais antigas
cidades do país, foi a primeira capital de Sergipe, possui 11 bens
tombados individualmente pelo Iphan, além do conjunto arquitetônico,
urbanístico e paisagístico, tombado em 1967.
A
Praça São Francisco recebeu, em 2010, o título de Patrimônio Mundial,
da Unesco, por ser um exemplo único no Brasil do período da União
Ibérica, no Século XVI, quando Portugal e Espanha estavam sob uma só
coroa.
Com
a delimitação do tombamento, a área protegida inclui a parte alta da
cidade e as ladeiras que ligam a cidade alta com seus portos. Na cidade
baixa, também está protegida a faixa entre a cidade alta e o rio
Paramopama, e a área do mercado.
fonte: www.cidadeverde.com
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