quarta-feira, 25 de abril de 2012

44 das 55 obras urbanas da Copa começaram atrasadas ou não saíram do papel, diz Romário


  • Lula Marques/Folhapress
    Deputado produziu um relatório sobre as obras da Copa junto com consultor legislativo do Senado Deputado produziu um relatório sobre as obras da Copa junto com consultor legislativo do Senado
O deputado Romário (PSB-RJ) divulgou nesta quarta-feira um relatório feito em cojunto com o consultor legislativo do Senado Federal Alexandre Sidnei Guimarães em que mostra que, das 55 obras de mobilidade urbana previstas na preparação do Brasil para sediar a Copa do Mundo de 2014, 20 começaram atrasadas em relação à previsão inicial. Já as outras 24 ainda não saíram do papel.

Das 12 cidades-sedes da Copa, as que mais preocupam o deputado federal são Brasília (DF), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Recife (PE) e Salvador (BA). De acordo com o relatório do parlamentar, a situação nessas cidades é a seguinte:


 Belo Horizonte: metade das obras ainda não começou e uma das que começaram tem prazo de conclusão posterior à Copa.

- Brasília: nenhuma obra já teve início. Previsão é que todas sejam entregues em 2014.

- Fortaleza: todas as obras foram iniciadas com atraso desde o início deste ano e têm prazo de conclusão posterior à Copa das Confederações, em junho de 2013.

Rio de Janeiro: a única obra prevista na Matriz da Copa (corredor de ônibus Transcarioca) começou em março de 2011, com um ano de atraso em relação ao cronograma inicial, e tem previsão de conclusão em novembro de 2013. A construtora Delta é uma das responsáveis pela empreitada.

- Recife e Salvador: possíveis sedes da Copa das Confederações, vivem situações diferentes. Recife iniciou todas suas intervenções e duas estarão concluídas antes de junho de 2013. Salvador tem apenas uma obra que está atrasada – deveria ter iniciado em janeiro deste ano – e possui pendências quanto ao financiamento. Para Romário, "a situação é complicada, visto que o prazo de conclusão (fevereiro de 2014) tampouco deve ser cumprido".

No relatório, Romário também manifestou preocupação quanto à transparência dos trabalhos que vêm sendo executados. Segundo ele, inúmeros sites governamentais se propõem a exibir o andamento e os custos de cada obra, mas as informações não são disponibilizadas de maneira adequada.

"Nossa apreensão, cada vez mais, é com relação à transparência dos dados das obras e de sua atualização nos diversos sites. Vale ressaltar que muitos governos locais nem mesmo possuem sites específicos sobre a transparência e quando os possuem não fazem atualização constante. Algum possível erro deste trabalho pode ter origem nesse ponto", afirma o relatório.

fonte: www.uol.com.br

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