domingo, 13 de maio de 2012

Ceará inicia nova fase do plano de marketing turístico

O plano de Marketing do Ceará, cujas consultoras são Jeanine Pires, da Pires Associados, e Patrícia Servilha, da Chias Marketing, já tem resultados de sua primeira fase, que serão apresentados na próxima segunda-feira para o secretário de turismo do Estado, Bismarck Maia.

As empresas de Jeanine e Patrícia compõem um consórcio que trabalha no reposicionamento turístico do Ceará, tanto no Brasil como no Exterior. O conceito principal do plano é dar continuidade ao Prodetur Nacional.

“Primeiramente, o Estado definiu um trabalho voltado para o ‘macro’, com obras de infraestrutura em estradas, aeroportos e diversas outras áreas, basicamente na capital e regiões litorâneas próximas”, disse Patrícia Servilha. “A diferença agora é que será destacado o potencial turístico de regiões, também, do interior, além da integração do trabalho realizado anteriormente em outros destinos”, explicou.

MUNICÍPIOS

Nesta primeira fase, os polos são a Chapada do Ibiapaba – região norte do Estado, a 300 quilômetros de Fortaleza, onde se localizam municípios como Viçosa do Ceará, Tianguá e Ubajara –, Maciço de Baturité – no sertão cearense, que tem municípios como Guaramiranga, Baturité e Mulungu –, e Litoral Leste – próximo à divisa com Rio Grande do Norte, onde estão os municípios como Aquiraz, Aracati e Beberibe.

Jeanine Pires destaca que o plano de marketing vai desenvolver, sempre de forma integrada com o poder público, formas de promover estas regiões para seus respectivos maiores mercados emissores. Para isso, o plano também consiste de pesquisa de mercado. “Este é um projeto completo, pois tem diversas variáveis, como melhoria de infraestrutura, qualificação e posicionamento.”

DECORRÊNCIA

Patrícia acredita que, com o pontapé inicial dado pelo governo do Ceará, a iniciativa privada também participe futuramente, fechando o ciclo de desenvolvimento do turismo no Estado. “O Ceará tem de chegar ao mercado para amortizar o investimento feito neste plano. O nosso desafio é estabelecer uma demanda para que os empresários entrem depois.” Uma das consequências desta ação, de acordo com Patrícia, é o aumento no gasto médio do turista.

Jeanine ressaltou que, apesar de o plano ter participação direta do poder público, não é “um plano de governo”. O mesmo se aplica à iminência da Copa do Mundo: “O evento será uma ótima janela para o mercado internacional, mas o motivo principal não foi ele, e sim o benefício para a população.”

fonte: www.panrotas.com.br

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