O voo Campinas-Lisboa, da aérea portuguesa Tap, estará suspenso entre outubro de 2012 e março de 2013.
A notícia, enviada às agências de viagens, no último dia 27 de abril,
foi recebida com decepção no interior do Estado de São Paulo. Dentre as
dificuldades apontadas pela empresa em relação ao Aeroporto
Internacional de Viracopos estão: a inexistência de um free-shop,
ausência de uma sala de embarque para passageiros da classe executiva e
escassez de sanitários.
A aérea diz, em comunicado oficial, que
“a companhia espera que neste período sejam criadas as condições para
que o aeroporto que serve Campinas resolva
alguns problemas que tornam a sua operação mais cara - devido, por
exemplo, à inexistência de seus serviços de catering - e possa ser
criada oferta de serviços de free-shop, indispensáveis em qualquer
aeroporto com voos internacionais”. Ou seja, há chance de retorno.
A
Infraero, por meio da assessoria de imprensa, destaca que o free shop
foi licitado. As obras foram concluídas em março e o processo está em
fase de liberação junto à alfândega. A própria empresa, por meio de seu
0800, no entanto, diz não ter previsão da inauguração da loja e admite
que alguns passageiros também procuram a informação.
INDIGNAÇÃO
O
presidente em exercício da Aviesp, Marcelo Matera, lamenta as
interrupções e, principalmente, a possibilidade de as companhias não
retornarem a Viracopos [a Pluna também suspendeu operação no aeroporto].
“A Aviesp sempre se empenhou muito para fazer com que Viracopos
resgatasse – de fato – o título de aeroporto internacional. Apoiamos no
que foi necessário e será um grande prejuízo caso as operações não sejam
retomadas. Lamentamos porque isso também desestimula outras aéreas que
porventura quisessem manter voos em Campinas. Viracopos é nossa grande opção a Guarulhos, mas as autoridades infelizmente não apoiam a proposta”, frisa.
Já o presidente do Campinas
e Região Convention & Visitors Bureau, Sérgio Bicca, prevê
dificuldades caso as aéreas internacionais não voltem a operar em
Viracopos. O CVB prepara o lançamento de um plano de estruturação para
captação de eventos internacionais para a região, o que será dificultado
sem voos internacionais. “O cancelamento de voos
fecha portões de entrada para a região. Esperamos que a resposta da
administração do aeroporto seja rápida para reversão do quadro. Queremos
é que seja ampliado o número de aéreas estrangeiras em Viracopos e não
que elas vão embora”, conclui.
fonte: www.panrotas.com.br
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