Conectividade é a chave para um maior crescimento nos segmentos de viagens e turismo, e o conceito de "céu aberto" - política internacional que liberaliza regras e regulamentos - é uma ferramenta importante para atingir esse objetivo. Essa foi a conclusão a qual chegaram os debatedores do painel "Open skies means opening up for business", realizado no início da tarde desta quinta-feira, no México.
"Um dos nossos maiores desafios é a fragmentação que temos", disse Alex de Gunten, diretor-executivo da Associação de Transporte Aéreo da América Latina e Caribe. "Encontramos na região um monte de barreiras."
Uma resposta a fragmentação seria a fusão. Falando sobre a fusão pendente de Lan e Tam, que, quando completo, irá criar a maior companhia aérea da América Latina. De Gunten disse que a consolidação é "algo que está acontecendo por um longo tempo" na região. "Taca começou isto há 30, 40 anos", explicou. "Hoje, você vê a continuação. É uma necessidade. Se você quiser reduzir custos e competir, você tem que fazer isso. "
Ter os "céus abertos" é uma utopia, segundo Jeff Poole, diretor de assuntos governamentais da Associação Internacional de Transporte aéreo. "É uma questão complexa. Qualquer alteração na aviação, como em qualquer indústria, traz vencedores e perdedores. A maioria das empresas prefere ter um mercado um pouco disfuncional, mas que eles entendem". O grande desafio para a conectividade cada vez maior em torno das Américas, de acordo com Poole, é a regulamentação.
De acordo Gunten, alguns governos consideram a aviação um luxo. "Eles colocam os impostos sobre os turistas que chegam, e nos aeroportos." Os governos também devem estar cientes dos potenciais problemas com os aeroportos próprios, acrescentou. "Infraestrutura agora é um dos nossos maiores problemas. Esqueça o "céu aberto". Precisamos de um lugar para pousar os aviões. De cada três voos que partem para fora da América Latina, uma partida sai de um aeroporto congestionado".
fonte: www.mercadoeeventos.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário