O Departamento de Controle do Espaço Aéreo da Força Aérea Brasileira
(FAB) está restringindo desde a última sexta-feira (8) o sobrevoo de
aeronaves sobre algumas áreas da cidade do Rio de Janeiro. A medida faz
parte do esquema de segurança para a Conferência das Nações Unidas sobre
Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).
Os detalhes da operação
foram publicados hoje (12) no site da Força Aérea Brasileira. De acordo
com a FAB, já se encontra ativada, desde o dia 8, uma área sobre o
Riocentro com altitude ilimitada e raio de 1 km, na qual estarão
autorizados apenas o sobrevoo de aeronaves militares, de segurança
pública e de serviços médicos, previamente coordenadas pelo Comando de
Defesa Aeroespacial Brasileiro.
O esquema de segurança não deverá
causar impacto para os aviões que se destinem ou decolem dos aeroportos
do Galeão e Santos Dumont durante todo o período da Conferência Rio+20,
mas estão proibidos voos turísticos, de instrução ou de reboque de
faixas, além de planadores, asas-delta e balões.
As aeronaves
que se destinarem a outras localidades serão desviadas pelo controle, a
fim de não sobrevoarem o Rio de Janeiro. A partir a próxima
segunda-feira (18), algumas rotas visuais de aviões e helicópteros
também ficarão suspensas em toda essa área.
Sobre o Riocentro,
local de realização da Conferência Rio+20, a área já ativada de 1 km de
raio terá seus limites expandidos para 4 km, onde será proibido voar a
qualquer altitude, com exceção dos voos que partirem ou se destinarem ao
aeroporto de Jacarepaguá, na zona oeste da cidade.
Também sobre o
Riocentro, haverá também outra área de voo proibido de 14 km de raio e
até seis mil metros de altitude, na qual só poderá haver sobrevoo de
aeronaves militares, de segurança pública e de serviços médicos, além de
voos de transporte de chefes de Estado e de Governo.
A partir do
próximo dia 20, por ocasião do Segmento de Alto Nível da Conferência,
para o qual são esperados os chefes de Estado e de Governo dos
países-membros das Nações Unidas, as regras para o espaço aéreo serão
mais rígidas.
Durante esse período, apenas aeronaves militares,
de segurança pública e de serviços médicos poderão operar a partir do
aeroporto de Jacarepaguá.
fonte: www.panrotas.com.br
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