quinta-feira, 26 de julho de 2012

Expansão de Viracopos obtém aval municipal e deve começar até setembro


As obras de ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (93 km de São Paulo), devem começar entre agosto e setembro deste ano, segundo a concessionária Aeroportos do Brasil Viracopos. Ao menos 45 exigências ambientais terão que ser cumpridas para compensar os efeitos da expansão.

A Prefeitura de Campinas assinou nesta quinta-feira (26) parecer favorável à primeira fase da ampliação, em que o aeroporto deve elevar sua capacidade dos atuais 6,8 milhões de passageiros por ano para 14 milhões de passageiros. As posições de aeronaves terão aumento de 67%, chegando a 35.

O documento da prefeitura é resultado de estudos de técnicos das secretarias de Planejamento e Meio Ambiente. Conclui que, efetuadas as medidas compensatórias exigidas, os projetos listados pela empreendedora "não representam comprometimento ambiental ao município".

Entre as compensações estão a criação ou fomento de novas unidades de conservação no município (como recursos para o parque municipal do Campo Grande, que sofre carência de áreas verdes) e a elaboração de um programa de qualidade de ar e combate à poluição sonora.

De acordo com o parecer, como ocorrerá aumento no fluxo de veículos terrestres e aéreos, o consórcio deve implantar uma estação de monitoramento da qualidade do ar e do nível de ruídos, para garantir que seja possível determinar possíveis impactos decorrentes da ampliação e planejar medidas de compensação.

Com o aval municipal, o consórcio pode agora enviar o parecer à Cetesb (agência ambiental estadual) para eventual emissão da licença de instalação, que permite iniciar os trabalhos no local.

"Nossa intenção é começar em agosto ou setembro para aproveitar o período sem chuvas", disse o diretor-presidente da Aeroportos Brasil Viracopos, Luiz Alberto Küster.
A entrega das obras deve ocorrer em maio de 2014. Até lá, será investido R$ 1,4 bilhão no aeroporto. O total previsto de investimentos durante os 30 anos de contrato de concessão é de R$ 8,4 bilhões.

A intenção é que no local seja construída uma espécie de cidade aeroportuária, com hotéis, centro de convenções e shopping center.

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