quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Dilma vai privatizar o aeroporto de Teresina


Área interna do aeroporto de Teresina: entre os que serão privatizados

A presidente Dilma Rousseff (PT) monta um plano de privatização dos aeroportos de médio porte no país, segundo relata matéria da Folha de S. Paulo de ontem. Entre esses aeroportos, está o de Teresina, que passa desde o ano pas-sado por reforma e ampliação para atender ao brutal crescimento da demanda de pas-sageiros ocorrido nos últimos cinco anos. O novo plano para os aeroportos está sendo elaborado diretamente pela Casa Civil e pelo Ministério do Planejamento e deve ser anunciado até o dia 15 de setembro.

Segundo a Folha, o plano da presidente deve seguir o modelo de PPPs (Parcerias Público Privadas) para os aeroportos de médio porte, com movimento de 400 mil a 1 milhão de passageiros ao ano. Hoje, o Aeroporto Petrônio Portella tem um movimento de pouco mais de 1 milhão (1,07 milhão de passageiros) ao ano, segundo dados da Infraero (Enpresa Brasileira de Administração Aeroportuária) e está com sua capacidade estrangulada há vários anos. 


No início do julho, o aeroporto inaugurou dois módulos operacionais de embarque e desembarque que ampliam a capacidade do local para 1,5 milhão de passageiros ao ano. Foram investidos R$ 4,5 milhões na obra. A inauguração dos módulos operacionais faz parte da primeira etapa de obras de reforma e ampliação do aeroporto - a segunda, já iniciada pela Infraero, é a construção de um novo terminal de passageiros, que deverá ser entregue no próximo ano. 


A entrega dos aeroportos administrados pela Infraero à iniciativa privada tem por objetivo reduzir os gastos do governo com esses terminais. A Infraero possui aproximadamente 15 aeroportos que recebem de R$ 400 mil a R$ 1 milhão de passageiros ao ano. Entre eles, Londrina, Uberlândia, Petrolina, Palmas e Teresina. A maioria não dá lucro. Pelo modelo em estudo, o governo seguirá bancando o déficit desses aeroportos. 


Porém, com a gestão privada, a expectativa é conseguir reduzir gradualmente o prejuízo, conforme diz a matéria da Folha. Neste modelo, governo e iniciativa privada dividiriam os investimentos necessários para modernizar os aeroportos. O governo estuda ainda a criação da Infrapar, empresa de participações da Infraero, para gerir os aeroportos em parceria com operadores estrangeiros de renome.


fonte: www.diariodopovo-pi.com.br

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