A agência de notícias internacional Reuters divulgou hoje que a AMR – controladora da American Airlines – e a US Airways anunciaram que estão estudando uma possível fusão. As companhias aéreas assinaram uma acordo não vinculante e aceitaram trocar informações sigilosas em trabalho conjunto com comitê de credores da AMR.
A American Airlines, que desde novembro vem operando sob proteção da Lei de Falências, informou aos diretores que tinha assinado acordos não vinculantes com “terceiras partes”, sem dar detalhes. O analista Basili Alukos, da Morningstar, disse que será melhor para AA e US Airways se unirem e criarem uma companhia para concorrer com United Continental e Delta Air Lines. “A companhia terá as operações internacionais da AMR e a estrutura de baixo custo da US Airways”, opinou Alukos.
Vale lembrar que no início do mês a International Airlines Group (IAG), que reúne as empresas British Airways e Iberia, também demonstrou interesse em comprar parte da American Airlines, que pediu concordata no final de novembro do ano passado. O The Wall Street Journal informa que a Britsh Airways assinou um acordo semelhante com a American e pode adquirir até 25% da companhia – limite máximo permitido pela legislação norte-americana de capital estrangeiro em companhias aéreas do país.
Fundada em 1934, a American Airlines tem uma frota de mais de 600 aviões e é a empresa que tem mais voo ligando o Brasil aos Estados Unidos.
Mais informações no site da Reuters e do Wall Street Journal
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