Flávio Dino dá entrevista à TV PANROTAS (na foto, com o editor-chefe da PANROTAS, Artur Luiz Andrade)
Em entrevista ao Portal PANROTAS, o presidente da Embratur, Flávio Dino, disse que o programa de monitoramento dos preços de hospedagem e bilhetes aéreos não só vai continuar, como deve ser estendido a outros setores. “E não é um projeto da Embratur. Trata-se de uma demanda do governo, que quer conscientizar os empresários para a importância de precificar bem em momentos especiais e de grandes eventos. Melhor ganhar menos agora e mais no futuro a comprometer a imagem do País nos próximos anos”, disse.
Segundo Dino, o caso da Rio +20 foi um divisor de águas, onde houve erros da agência intermediária e abusos pontuais da hotelaria, mas ele revela que o que chamou a atenção da Embratur para o aumento das diárias foram os relatórios produzidos pelo Fohb. “Havia casos de aumentos três ou cinco vezes maiores que a inflação. O céu não pode ser o limite, por isso resolvemos monitorar e, quando acharmos que há abuso ou algum desvio, conversar com o setor, como em uma câmara setorial. Com negociação”, afirma.
A hotelaria, segundo ele, já tem problemas de demanda alta e oferta reduzida no dia a dia, em alguns mercados, e isso não pode se agravar nos eventos especiais. “Nunca critiquei os preços do carnaval ou do reveillon, pois o viajante tem opção para onde ir. Mas na Rio+20, na Copa, na Jornada da Juventude não... Os locais são pré-definidos e a captação contou com recursos do governo. Temos o dever de monitorar sim e conscientizar o empresário de que a exposição grande nesses eventos tem de ser positiva. Não teremos chance de procurar o viajante que deixou de vir à Copa ou à Rio+20 por conta dos preços e explicar o que aconteceu, dizer que há períodos mais baratos. É um turista perdido”.
Segundo Flávio Dino, ele ficou, durante a Olimpíada de Londres, em um hotel ao lado da London Eye, por US$ 250 a diária. “Onde a hotelaria brasileira tem custo mais alto que a de Londres? Pedi esse estudo aos hoteleiros e até hoje não recebi”. “Haver um aumento de preço na alta temporada é normal. Mas a alta demanda não dá o direito de o empresário cobrar o que quiser. No final de 2012 uma passagem para Fortaleza estava R$ 5 mil. Nas próximas férias, o viajante vai procurar a República Dominicana”, complementa.
Para Flávio Dino, o Brasil dará um salto qualitativo e quantitativo com esses grandes eventos se cobrar preços justos, se fizer bons eventos, o que inclui a qualificação dos produtos, e se fatores externos ajudarem, como a recuperação econômica da Europa, o fim da barreira de vistos com os Estados Unidos, e com da evolução dos visitantes latino-americanos. “Já estamos crescendo e em alguns setores, como o de eventos, crescemos 20% em 2012. Mas para aumentarmos a quantidade de turistas, precisamos de toda essa conjunção acima”.
Segundo Dino, o caso da Rio +20 foi um divisor de águas, onde houve erros da agência intermediária e abusos pontuais da hotelaria, mas ele revela que o que chamou a atenção da Embratur para o aumento das diárias foram os relatórios produzidos pelo Fohb. “Havia casos de aumentos três ou cinco vezes maiores que a inflação. O céu não pode ser o limite, por isso resolvemos monitorar e, quando acharmos que há abuso ou algum desvio, conversar com o setor, como em uma câmara setorial. Com negociação”, afirma.
A hotelaria, segundo ele, já tem problemas de demanda alta e oferta reduzida no dia a dia, em alguns mercados, e isso não pode se agravar nos eventos especiais. “Nunca critiquei os preços do carnaval ou do reveillon, pois o viajante tem opção para onde ir. Mas na Rio+20, na Copa, na Jornada da Juventude não... Os locais são pré-definidos e a captação contou com recursos do governo. Temos o dever de monitorar sim e conscientizar o empresário de que a exposição grande nesses eventos tem de ser positiva. Não teremos chance de procurar o viajante que deixou de vir à Copa ou à Rio+20 por conta dos preços e explicar o que aconteceu, dizer que há períodos mais baratos. É um turista perdido”.
Segundo Flávio Dino, ele ficou, durante a Olimpíada de Londres, em um hotel ao lado da London Eye, por US$ 250 a diária. “Onde a hotelaria brasileira tem custo mais alto que a de Londres? Pedi esse estudo aos hoteleiros e até hoje não recebi”. “Haver um aumento de preço na alta temporada é normal. Mas a alta demanda não dá o direito de o empresário cobrar o que quiser. No final de 2012 uma passagem para Fortaleza estava R$ 5 mil. Nas próximas férias, o viajante vai procurar a República Dominicana”, complementa.
Para Flávio Dino, o Brasil dará um salto qualitativo e quantitativo com esses grandes eventos se cobrar preços justos, se fizer bons eventos, o que inclui a qualificação dos produtos, e se fatores externos ajudarem, como a recuperação econômica da Europa, o fim da barreira de vistos com os Estados Unidos, e com da evolução dos visitantes latino-americanos. “Já estamos crescendo e em alguns setores, como o de eventos, crescemos 20% em 2012. Mas para aumentarmos a quantidade de turistas, precisamos de toda essa conjunção acima”.
fonte: www.panrotas.com.br
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