quarta-feira, 20 de março de 2013

Tam e Gol falam sobre desafios da aviação na Am Latina


Artur Luiz Andrade (PANROTAS) durante painel com Paulo Kakinoff (Gol) e Marco Antônio Bologna (Tam)
Artur Luiz Andrade (PANROTAS) durante painel com Paulo Kakinoff (Gol) e Marco Antônio Bologna (Tam)
Os presidentes da Tam e Gol, Marco Antônio Bologna e Paulo Kakinoff, respectivamente, participaram do painel “As novas Gol e Tam, seus líderes e planos de crescimento e inovação no Brasil e na América Latina”, mediado pelo editor-chefe da PANROTAS, Artur Luiz Andrade.

Entre os desafios apresentados, parcerias, fusões e alianças ganharam destaque. Em relação ao assunto, Kakinoff foi enfático: “não pretendemos entrar em uma aliança global, e sim investir em parcerias, principalmente com a Delta”. Com a aérea norte-americana, que detém 3% da Gol, a companhia brasileira terá code-share intensificado a partir de maio. A Gol realizou, em 23 de fevereiro, uma reformulação em 40% de sua malha aérea, o que fez com que a companhia ofereça 970 voos por dia, em 51 destinos domésticos e 14 internacionais. 

No caso de Bologna, o foco foi a fusão com a Lan e formação da Latam, que detém cerca de 55% da oferta de assentos da América do Sul. “Poucas companhias aéreas têm presença continental como a nossa”, destacou. Atualmente, a Latam tem 319 aviões e pedidos de compra para 218 equipamentos até 2019. Mesmo com a expansão decorrente da fusão, por questão de custos, a Tam reduziu frequências para os Estados Unidos por conta da sazonalidade. “Priorizamos o viajante executivo, neste caso.”

CONCORRÊNCIA EXTERNA
Uma das ações que o governo pretende incentivar é o ingresso de companhias aéreas estrangeiras no mercado brasileiro. De acordo com Kakinoff, antes de ser oferecido algum benefício, é preciso ver o que foi feito no mercado pelas companhias que aqui atuam. “Não somos contrários, desde que não haja alterações nas rotas estabelecidas.”

Segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), da qual participam Tam e Gol, as companhias que atuam no País transportaram mais de 100 milhões de pessoas no ano passado, marca atingida pela primeira vez. “Temos possibilidade para dobrar esse número, desde que tenhamos infraestrutura para isso”, explicou. A construção de mais de 200 aeroportos, para o presidente da Tam, é uma boa notícia. O editor da PANROTAS questionou se haveria aeronaves para atender os novos terminais. “Teríamos, sim”, garantiu Bologna.

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