sexta-feira, 26 de abril de 2013

Gol faz teste para agilizar processo de embarque


Processo de embarque  direto pelo smartphone também faz parte do projeto (foto divulgação)
Processo de embarque direto pelo smartphone também faz parte do projeto (foto divulgação)
Gol iniciou mais uma fase do projeto Fast Travel. Desta vez o foco é o embarque. Para agilizar o processo, a empresa criou uma nova organização de fila que prevê uma entrada para o embarqueprioritário (gestantes, idosos, pessoas com crianças de colo, clientes Smiles Ouro e Diamante) e outra para os demais clientes. Além disso, o projeto contempla o estudo de embarque por grupos de clientes, de acordo com a disposição dos assentos na aeronave. 

“Todo o projeto Fast Travel tem o objetivo de melhorar o fluxo dos passageiros pelo aeroporto, desde o atendimento de check-in até o desembarque. Nesta fase, do embarque, nossa prioridade é agilizar a o atendimento e acomodação dos clientes no avião, o que, por consequência, diminui o tempo do processo e, principalmente, nos permite oferecer uma experiência de viagem ainda melhor”, destaca o diretor de Aeroportos da Gol, André Lima. 

Aumento do número de totens de autoatendimento e a possibilidade de realizar o processo direto pelo smartphone também fazem parte do projeto. 

CORTE DE CUSTOS
Para reverter o prejuízo do último ano (R$ 1,5 bilhão, R$ 300 milhões a mais que o da Tam), a Gol está implantando, segundo a revista Exame que está nas bancas, uma série de cortes radicais de despesas, que incluiriam: água (gratuita) em menor quantidade para os passageiros (mas o suficiente para a demanda usual, segundo a empresa); substituição dos manuais de voo de papel por computadores; instalação de poltronas mais leves (tudo isso para tirar peso do avião e consumir menos combustível); diminuição em 30% no tamanho do bilhete; mais quiosques de autoatendimento (e menos 10% de despesas com pessoal); tripulação não recebe mais comida em todos os voos; menos água, em alguns voos, no sistema de descarga; descidas mais bruscas das aeronaves; e desligamento do reversor das turbinas, que ajuda o avião a frear, nas pistas maiores. A reportagem da Exame ouve especialistas e detalha todo o projeto de cortes, um dos mais ambiciosos na história da aviação brasileira.

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