domingo, 12 de maio de 2013

Hotelaria brasileira analisa investimentos em Cuba


 Dupla função. É assim que o vice-presidente da ABIH-SP, Bruno Omori (foto), participa daFit Cuba, evento iniciado na terça-feira e que terminou ontem, em Varadero. Além de integrar a delegação brasileira como representantes da ABIH, Omori participa do evento também como presidente do Instituto de Desenvolvimento, Turismo, Cultura, Esporte e Meio Ambiente (IDT-Cema). “Estou com duas funções. Uma diz respeito ao interesse dos empresários brasileiros em investir em Cuba e a outra relaciona-se à colônia nipônica no Brasil, um mercado que tem grande interesse por Cuba e cuja recíproca estamos comprovando”, disse Omori. 

Entre suas funções como executivo da ABIH, Omori já teve reuniões com autoridades cubanas para entender os trâmites da burocracia para interessados em investir no destino. “Eles estão captando investimentos hoteleiros, principalmente, e querem diversificar a oferta de redes presentes, por isso o Brasil tem merecido atenção especial”, conta. “Os empresários brasileiros também acompanham de perto esse momento vivido por Cuba, porque as boas oportunidades devem ser aproveitadas. Acho que poderemos ter algum grande investimento em breve”, antecipou. No retorno ao Brasil, reuniões com os hoteleiros da ABIH e também do Fohb, para apresentação do balanço da viagem, deverão ser agendadas, segundo ele. 

Em relação aos nipo-brasileiros, Omori lembrou dos anos em que o Consulado de Cuba funcionou no Hotel Lorena, da família Omori, em São Paulo.“O segundo andar do hotel foi ocupado pelo consulado de 1986 até 1992, não estou certo de quando eles saíram de lá. Isso nos aproximou. São quase 1,9 milhão de nipo-brasileiros que representam um mercado consumidor potencial para qualquer destino, mas que têm relação estreita com Cuba”, disse o executivo.

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