segunda-feira, 13 de maio de 2013

Longa viagem tem trecho terrestre que pede atenção


É preciso paciência. Da saída do bairro onde moro, Perdizes, na zona oeste de São Paulo, a São Raimundo Nonato, a cidade-sede para desbravar o parque nacional da serra da Capivara, foram quase 12 horas de viagem -um voo entre Cumbica e Nova York leva cerca de dez horas.

O avião rumo a Petrolina (PE), com escala em Recife, decolou às 9h30 de Guarulhos e aterrissou em seu destino final por volta das 15h. Até a chegada ao hotel já se passavam das 19h30 -dez horas de viagem.

O traslado terrestre a partir de Petrolina é a melhor opção para quem vai à serra da Capivara, mas não deixa de ser (bem) cansativo. São 125 km para cruzar a fronteira entre Pernambuco e Piauí. A estrada é boa, com 140 km em quase todo em linha reta, 160 km onde predominam as curvas e mais 100 km de retas.

Fazendo as contas, são 400 km, que respeitando-se os limites de velocidade, levam mais de quatro horas.

Na pista simples, é comum avistar animais, como bodes, jegues, cavalos e carneiros.
Por conta disso, há operadoras que não fazem o traslado à noite. "Como nesse horário o clima é mais fresco, os animais buscam o asfalto, quente, para dormir. Assim, acidentes podem ser mais comuns, já que o motorista só consegue enxergar quando o obstáculo está próximo", diz Israel Waligora, proprietário da Ambiental.

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