Nem só de Opala e Festival de Inverno vive Pedro II no Piauí, localizada a 195 km de Teresina. A cidade reserva muitas opções para o turismo ecológico, que explora propriedades rurais como o Sítio Buritizinho e Museu da Roça, minas de opala, parques ambientais e cachoeiras. A mais conhecida de todas é a do Salto Liso, distante 14 quilômetros do centro da cidade, dona de uma queda d’água de 35 metros, ideal para a prática de rapel.
O caminho envolve rodovia asfaltada, estrada de terra com piçarra e pedras, caminhada de dois quilômetros e ainda uma dura descida de cerca de 50 metros entre pedras e árvores. Parece difícil, mas a cachoeira vale a pena, garante o aposentado Francisco Menezes, de 68 anos.
“Já conhecia Pedro II, mas não a cachoeira que tanto falavam. Decidi vir aqui dessa vez e não me arrependo. Aqui é o paraíso. Depois que a gente chega, acaba até o cansaço pela descida. A natureza se encarrega de levar embora”, diz ele, que veio com a família.
Além de seu Francisco, centenas de pessoas (jovens, adultos e até idosos), enfrentaram o caminho. Muitos vinham pela curiosidade, outros pelo banho da água fria que desce da pedra e a maioria pela vista que a queda d’água proporciona. Além desses, existem os turistas radicais.
A perspectiva de uma descida de 35 metros tornar a cachoeira do Salto Liso um dos locais mais interessantes para a prática desse esporte radical, garante Maurício Chaves, de 43 anos, 20 deles dedicados ao rapel. “Aqui nós temos beleza e boas condições para descermos esse vão com cordas. Não só aqui, o Piauí é playground para quem gosta de rapel”, diz.
Além de seu Francisco, centenas de pessoas (jovens, adultos e até idosos), enfrentaram o caminho. Muitos vinham pela curiosidade, outros pelo banho da água fria que desce da pedra e a maioria pela vista que a queda d’água proporciona. Além desses, existem os turistas radicais.
A perspectiva de uma descida de 35 metros tornar a cachoeira do Salto Liso um dos locais mais interessantes para a prática desse esporte radical, garante Maurício Chaves, de 43 anos, 20 deles dedicados ao rapel. “Aqui nós temos beleza e boas condições para descermos esse vão com cordas. Não só aqui, o Piauí é playground para quem gosta de rapel”, diz.
Segundo ele, todos os anos a sua equipe, Adrenalina Vertical, vem para Pedro II passar o Festival de Inverno da Cidade na Salto Liso. Vira uma espécie de negócios e prazer, já que membros da equipe se misturam em meio aos curiosos e marinheiros de primeira viagem, nas descidas da pedra.
Por conta de uma aposta com um amigo, o funcionário público Igor Carvalho, de 33 anos, desceu a o muro de pedra da cachoeira, e não se arrependeu. “Ele disse que eu não teria coragem e por isso que fui. Senti medo, mas depois que estava descendo a adrenalina é muito boa. Existe uma tensão para quem desce pela primeira vez, mas a sensação é positiva. É uma coisa emocionante. Gostei tanto que agora toda a oportunidade que tiver eu estaria lá para praticar o rapel”, conta Igor, que levou R$ 50 por sua coragem.
Por conta de uma aposta com um amigo, o funcionário público Igor Carvalho, de 33 anos, desceu a o muro de pedra da cachoeira, e não se arrependeu. “Ele disse que eu não teria coragem e por isso que fui. Senti medo, mas depois que estava descendo a adrenalina é muito boa. Existe uma tensão para quem desce pela primeira vez, mas a sensação é positiva. É uma coisa emocionante. Gostei tanto que agora toda a oportunidade que tiver eu estaria lá para praticar o rapel”, conta Igor, que levou R$ 50 por sua coragem.
Apesar da bela história de que o rapel vem escrevendo no Piauí, - número de praticantes cresce 30% ao ano (segundo a equipe Adrenalina Vertical), - Maurício Chaves afirma que esse é um esporte radical que não deve ser praticado por aventureiros do ponto de vista da instrução.
“Temos que ter bons equipamentos, um bom instrutor, daqueles que tenha certeza do que está fazendo e, se possível, cursos básicos sobre rapel. Tendo esse profissionalismo, essa é uma das modalidades mais seguras do mundo”, assegura.
Estrutura
Apesar da beleza, a falta de fiscalização permite alguns excessos como o número excessivo de visitantes ao mesmo tempo, o que gera lixo e depredação ambiental. Um enorme paredão, que fica em frente à cachoeira, está tomado de pichações.
“É preciso educação e limites para exploração do turismo na Cachoeira do Salto Liso. Uma briga pela posse do terreno tem dificultado essa regularização. Como não tem uma pessoa para controlar o número de pessoas, existem épocas em que 300 ou 400 pessoas estão mesmo tempo na Salto Liso,q uando um estudo nosso apontou que o máximo deveria ser de 190”, conta Cleandro Oliveira, presidente da Associação de Condutores de Turistas e Visitantes de Pedro II.
Ainda de acordo com ele, foi feito um trabalho de conscientização das famílias que moram nas proximidades da cachoeira. “Fizemos um projeto de exploração responsável orientado como trabalhar a questão do lixo, principalmente. Entretanto, os visitantes acabam ainda deixando muitos resíduos e isso acontece por conta da falta de orientação. Os grupos orientados por guias da Acontur, percebem a importância da preservação e não depredam o meio ambiente. É esse o caminho”, finaliza.
“Temos que ter bons equipamentos, um bom instrutor, daqueles que tenha certeza do que está fazendo e, se possível, cursos básicos sobre rapel. Tendo esse profissionalismo, essa é uma das modalidades mais seguras do mundo”, assegura.
Estrutura
Apesar da beleza, a falta de fiscalização permite alguns excessos como o número excessivo de visitantes ao mesmo tempo, o que gera lixo e depredação ambiental. Um enorme paredão, que fica em frente à cachoeira, está tomado de pichações.
“É preciso educação e limites para exploração do turismo na Cachoeira do Salto Liso. Uma briga pela posse do terreno tem dificultado essa regularização. Como não tem uma pessoa para controlar o número de pessoas, existem épocas em que 300 ou 400 pessoas estão mesmo tempo na Salto Liso,q uando um estudo nosso apontou que o máximo deveria ser de 190”, conta Cleandro Oliveira, presidente da Associação de Condutores de Turistas e Visitantes de Pedro II.
Ainda de acordo com ele, foi feito um trabalho de conscientização das famílias que moram nas proximidades da cachoeira. “Fizemos um projeto de exploração responsável orientado como trabalhar a questão do lixo, principalmente. Entretanto, os visitantes acabam ainda deixando muitos resíduos e isso acontece por conta da falta de orientação. Os grupos orientados por guias da Acontur, percebem a importância da preservação e não depredam o meio ambiente. É esse o caminho”, finaliza.
fonte: www.g1.com/pi
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