Muitos números foram apresentados pelo presidente da Associação Brasileira de Empresas Aéreas (Abear), Eduardo Sanovicz, e pelo presidente do Conselho de Turismo da CNC, Alexandre Sampaio, para mostrar porque as passagens aéreas, no primeiro caso, e as diárias hoteleiras, no segundo, custam os atuais valores, classificados como pouco competitivos pela Embratur. “Se a companhia aérea mais eficaz da Europa viesse operar no Brasil, ela automaticamente custaria 27% mais. Isso por conta da nossa infraestrutura”, contou Sanovicz, que ressaltou o fato de que 60% dos custos das empresas são dolarizados – e a preocupação diante das sucessivas desvalorizações do real frente o dólar.
O representante da CNC pediu a redefinição do processo de aferição da tarifa hoteleira. “Só assim saberíamos quanto do custo é ISS, quanto são outros tributos, para chegarmos ao real valor da diária média.” Sampaio apresentou estudo realizado pela Resorts Brasil que compara os custos dos resorts no País e no Caribe. Quesitos como mão de obra e insumos básicos foram comparados no estudo. “Essa é a comprovação de que a operação de um resort no Brasil é significativamente mais cara do que o mesmo empreendimento no Caribe”, disse. Também participando do painel dentro do Seminário de Competitividade, promovido pela Embratur, o superintendente da CVC, Valter Patriani, disse que 2013 será um ano muito bom para a operadora, com boas vendas. Ele ressaltou que gostaria de ter podido participar mais dos megaeventos promovidos pela Fifa. “Mas entendo que a Fifa opte por uma agência oficial, centralizadora”, completou.
fonte: www.panrotas.com.br
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