Será divulgado hoje um índice que analisa o bem-estar nas principais regiões metropolitanas do país. O indicador revela que Campinas (interior de São Paulo) tem a melhor situação entre 15 conglomerados urbanos.
O estudo do Instituto Nacional de Ciência Tecnologia Observatório das Metrópoles, baseado no Censo de 2010 do IBGE, mostra melhores condições de vida para os cidadãos de regiões metropolitanas do Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país.
O Ibeu (Índice de Bem-Estar Urbano) considera, por exemplo, fornecimento de energia, iluminação pública, coleta de lixo e tempo de deslocamento dos cidadãos de suas casas para o trabalho. São cinco quesitos que formam uma nota de zero a um.
Com 0,873, Campinas foi a única que recebeu a classificação "boa ou excelente".
Editoria de Arte/Folhapress | ||
A maior parte dos conglomerados teve classificação intermediária e, em três casos, a nota foi "ruim ou péssima" (Recife, Manaus e Belém).
"Nos últimos anos, vimos a redução da desigualdade de renda e menor desemprego, mas a questão é se isso está se refletindo nas condições de vida urbana ou se são apenas melhoras individuais", diz Marcelo Ribeiro, do Observatório das Metrópoles, rede nacional de pesquisas.
Para Raquel Rolnik, professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, o Brasil sofre com a falta de "urbanidade básica".
"O Estado brasileiro está estruturado para atender interesses empresariais ou eleitorais. O que vemos é que a desigualdade é grande e ainda há muita precariedade."
diferenças.
diferenças.
Segundo o pesquisador, todas as regiões possuem alguma carência. "Algumas com mais foco na estrutura das cidades, outras no deslocamento dos cidadãos."
São Paulo, por exemplo, é a melhor colocada no quesito infraestrutura urbana (iluminação pública, calçada, bueiro, entre outros).
Já no indicador de mobilidade urbana, que se baseia no tempo de deslocamento do cidadão entre a casa e o trabalho, é a penúltima colocada, atrás apenas do Rio.
No ranking geral, a região metropolitana de São Paulo ocupa a oitava posição, com nota 0,615, um pouco acima da média de 0,605.
fonte: www1.folha.uol.com.br
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