quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Gol reduz prejuízo no 2º trimestre para R$ 433 milhões

A Gol (GOLL4), segunda maior empresa aérea brasileira em participação de mercado, conseguiu reduzir seu prejuízo no segundo trimestre deste ano em quase 40%, na comparação com igual período de 2012, e melhorou a expectativa para custos neste ano.
Entre abril e junho, a empresa teve prejuízo de R$ 433 milhões, uma redução de 39,5% sobre igual período do ano passado, apoiada em recursos adicionais com a venda antecipada de passagens para a unidade Smiles, que em abril levantou R$ 1,3 bilhão com sua entrada na Bolsa de Valores (oferta pública inicial de ações, IPO na sigla em inglês).
Além disso, o resultado recebeu impulso de aumento de preços de passagens e redução de custos com combustível e pessoal, depois que a empresa cortou voos e funcionários.
O Ebitdar (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves) totalizou R$ 235,1 milhões entre abril e junho, revertendo o valor negativo em R$ 62,4 milhões um ano antes.
A receita líquida da empresa totalizou R$ 1,914 bilhão no trimestre, alta de 4,6% sobre um ano antes, que a companhia atribuiu ao aumento de 13% no yield (o valor médio pago por passageiro por quilômetro voado).
O prejuízo operacional (Ebit) ficou em R$ 35 milhões, também melhor que a perda de R$ 320 milhões registrada no mesmo período do ano anterior. A margem Ebit ficou negativa em 1,8%, ante menos 19,4% no segundo trimestre de 2012.

Estimativas

A companhia manteve previsão de margem operacional entre 1% e 3% anunciada no início deste ano, depois de terminar o semestre com margem de 1,7%. A estimativa para crescimento na receita por passageiro foi também mantida, em no mínimo 10%.
Porém, a Gol melhorou estimativas de custos para 2013, avisando que devido ao "cenário macroeconômico adverso, as projeções financeiras poderão ser revisadas trimestralmente".
A companhia reduziu a expectativa de custo operacional por assento disponível por quilômetro (Cask), excluindo combustível, para entre 9,5 centavos e 10 centavos de real, ante a estimativa anterior de 9,7 a 10,3 centavos de real.
Já a previsão para taxa de câmbio média foi elevada para uma faixa entre R$ 2,10 e R$ 2,20, ante R$ 2,08 a R$ 2,18 estimado anteriormente.
A estimativa para o preço do combustível de aviação também sofreu aumento, para entre 2,38 a 2,48 reais por litro, comparado com uma faixa de R$ 2,30 a R$ 2,40 revista anteriormente.

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