Depois de ausência em 2011 e 2012 devido à rotatividade de categorias, companhia aérea volta nesta edição à pesquisa Folha Top of Mind. De lá pra cá, porém, o cenário não mudou.
Na liderança está a TAM, com 39% das menções, o mesmo índice de 2010. A segunda posição é ocupada pela Gol, com 25% das citações.
Neste ano, 26% dos entrevistados não se lembraram de nenhuma empresa quando questionados sobre o nome de companhia aérea.
A TAM tem destaque na região Sul, com 47% das citações; na outra ponta está o Nordeste, com 32%. A empresa é mais lembrada nas regiões metropolitanas (45%) que no interior (35%).
Mesmo sem operar desde 2007, a Varig aparece na terceira posição, com 4% das menções. A companhia aérea foi uma das principais do país na segunda metade do século passado, até ser vendida para a Gol.
Nos últimos cinco anos, o mercado brasileiro precisou assimilar 40 milhões de passageiros por ano. Com a Copa do Mundo e a Olimpíada no país, o aumento de passageiros será ainda maior.
Hoje, esse número chega a 100 milhões e é o terceiro mercado de voos domésticos do mundo. Só perde para os EUA e para a China.
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A TAM possui 40% de participação no mercado brasileiro. Em seguida aparecem as companhias Gol (35%), Azul (17%) e Avianca (7%).
"Mesmo nesse ambiente conturbado, o esforço que a indústria fez de inclusão social foi um trabalho bem-sucedido", diz o diretor de marketing da TAM, Eduardo Costa.
Em junho do ano passado, a TAM se fundiu com a chilena LAN, formando a Latam. O posicionamento de marketing da nova empresa ainda está sendo discutido, mas o objetivo no momento "é que o cliente entenda que ele pode encontrar todas as ofertas na TAM ou na LAN", diz Costa.
De acordo com o diretor, a marca da companhia aérea é tão importante na hora da escolha do consumidor quanto fatores objetivos, como preço e destino.
Outra novidade na empresa foi a mudança do programa de fidelidade da Star Alliance para a oneworld. A TAM possui dez milhões de clientes no programa de fidelidade.
AGÊNCIA DE VIAGENS
No terceiro ano da pesquisa na categoria, a CVC alcançou sua melhor marca, com 15% das menções. Em seguida, são lembrados nomes relacionados às companhias aéreas: TAM Viagens, com 8%, e Gol, com 4%. A Itapemirim teve 2%.
As marcas com até 1% de menções somaram 27% do total. O dado da pesquisa reflete o mercado, formado em sua maioria por médias e pequenas empresas.
O presidente da CVC, Luiz Eduardo Falco, diz que o sucesso da empresa está ligado ao fato de o turismo ter se tornado acessível por meio do oferecimento de pacotes com assistência ao viajante
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Segundo ele, a empresa é "reconhecida por consumidores de diferentes perfis e classes sociais".
Com a alta do dólar neste ano, a empresa decidiu adotar uma estratégia diferente. O superintendente de produtos, vendas e marketing, Valter Patriani, diz que a CVC identificou que a flutuação no câmbio gerava um "desconforto" no consumidor na hora de comprar pacotes.
"O marketing melhor era manter o preço em dólar e conseguir abatimento no câmbio", afirma Patriani.
Quando o dólar bateu na casa dos R$ 2,50, nos pacotes da CVC a moeda ainda era cotada em torno de R$ 2.
Patriani, porém, ressalta que o foco da agência são as viagens nacionais, como cidades do Nordeste e a Serra Gaúcha --pacotes domésticos somam 65% do total vendidos pela empresa.
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