Muffins de banana, croissants, bolos de tapioca e mandioca são produtos que compõem o café da manhã e o pós-refeições nos voos da Tam para América do Sul.
A Tam fechou uma parceria com o Suplicy Cafés, que será o fornecedor de cafés da companhia em voos internacionais. A empresa atua no setor cafeeiro desde o século 19 e fornecerá um blend – mistura de grãos – exclusivo, que será servido, a partir do dia 1º de dezembro, nas classes econômica, executiva e, também, na primeira classe e nas três salas Vip da companhia no Aeroporto de Guarulhos.
Os copos mantêm as propriedades do café
Algo semelhante foi feito pela Lan no passado, com um fornecedor local. Para a implementação do mesmo serviço no Brasil, o processo levou cerca de um ano, desde a concepção até a escolha, realizada sob a consultoria de Isabela Raposeiras, que fez, inclusive, teste cego para definir o produto do SuplicyCafés.
O vice-presidente de Marketing da Latam, Jerome Cadier, afirma que o grupo se preocupa constantemente com o que é servido a bordo e um dos primeiros pontos que resolveram incrementar foi o café. “Pensamos em servir algo de qualidade para nossos clientes e chegamos à conclusão de que ocafé gourmet seria uma boa opção, ainda mais porque o Brasil tem um dos melhores cafés do mundo, mas poucas pessoas conhecem.”
Além do café, que terá dois tipos diferentes – um tipo para a primeira classe e classe executiva e outro, para a econômica –, a Tam servirá um novo acompanhamento para os cafés, servidos nas manhãs e após as refeições, em voos para América do Sul. São muffins de banana, croissants, além bolos de tapioca e mandioca, que foram escolhidos pela companhia para integrar a refeição “brasileira” a bordo.
PALAVRA DE ESPECIALISTAS
O CEO do Suplicy Café, Marco Suplicy, diz que foram feitos diversos testes até chegar ao blend que será fornecido para a Tam. “Nosso objetivo é fazer com que os clientes da companhia experimentem um excelente café brasileiro”, ressaltou o executivo, que é primo de segundo grau do senador EduardoSuplicy. A parceria não tem tempo de duração, mas, se depender de Suplicy e Cadier, ela pode ser duradoura.
A consultora Isabela Raposeiras também é barista e mestre de torras, além de ser proprietária da Coffee Lab, em São Paulo. Com anos de experiência em degustação, disse que o amargor que sentimos nos cafés tradicionalmente comercializados no País indica que o produto não é de qualidade. “O tolerável é um leve amargor, tal como em uma cerveja pilsen”, explicou.
A acidez, segundo ela, é um ponto importante, que denota a qualidade do café, além do corpo. “Muita gente confunde, dizendo que um café é encorpado por seu amargor. O corpo do café refere-se à sensação de contato com a boca, somente.”
Uma das características essenciais para que o café mantenha conceito gourmet nos voos da Tam é a água. “Ela tem de estar na temperatura certa e não ter gosto de cloro”, ressaltou Isabela, que falou sobre a importância da parceria. “Ações como esta movimentam toda uma cadeia produtiva de cafés de qualidade e trarão muitos benefícios para o setor.” De acordo com a especialista, o fato de ser servido em plena altitude não altera as propriedades do café, assim como acontece com os vinhos, por exemplo.
Os copos mantêm as propriedades do café
Algo semelhante foi feito pela Lan no passado, com um fornecedor local. Para a implementação do mesmo serviço no Brasil, o processo levou cerca de um ano, desde a concepção até a escolha, realizada sob a consultoria de Isabela Raposeiras, que fez, inclusive, teste cego para definir o produto do SuplicyCafés.
O vice-presidente de Marketing da Latam, Jerome Cadier, afirma que o grupo se preocupa constantemente com o que é servido a bordo e um dos primeiros pontos que resolveram incrementar foi o café. “Pensamos em servir algo de qualidade para nossos clientes e chegamos à conclusão de que ocafé gourmet seria uma boa opção, ainda mais porque o Brasil tem um dos melhores cafés do mundo, mas poucas pessoas conhecem.”
Além do café, que terá dois tipos diferentes – um tipo para a primeira classe e classe executiva e outro, para a econômica –, a Tam servirá um novo acompanhamento para os cafés, servidos nas manhãs e após as refeições, em voos para América do Sul. São muffins de banana, croissants, além bolos de tapioca e mandioca, que foram escolhidos pela companhia para integrar a refeição “brasileira” a bordo.
PALAVRA DE ESPECIALISTAS
O CEO do Suplicy Café, Marco Suplicy, diz que foram feitos diversos testes até chegar ao blend que será fornecido para a Tam. “Nosso objetivo é fazer com que os clientes da companhia experimentem um excelente café brasileiro”, ressaltou o executivo, que é primo de segundo grau do senador EduardoSuplicy. A parceria não tem tempo de duração, mas, se depender de Suplicy e Cadier, ela pode ser duradoura.
A consultora Isabela Raposeiras também é barista e mestre de torras, além de ser proprietária da Coffee Lab, em São Paulo. Com anos de experiência em degustação, disse que o amargor que sentimos nos cafés tradicionalmente comercializados no País indica que o produto não é de qualidade. “O tolerável é um leve amargor, tal como em uma cerveja pilsen”, explicou.
A acidez, segundo ela, é um ponto importante, que denota a qualidade do café, além do corpo. “Muita gente confunde, dizendo que um café é encorpado por seu amargor. O corpo do café refere-se à sensação de contato com a boca, somente.”
Uma das características essenciais para que o café mantenha conceito gourmet nos voos da Tam é a água. “Ela tem de estar na temperatura certa e não ter gosto de cloro”, ressaltou Isabela, que falou sobre a importância da parceria. “Ações como esta movimentam toda uma cadeia produtiva de cafés de qualidade e trarão muitos benefícios para o setor.” De acordo com a especialista, o fato de ser servido em plena altitude não altera as propriedades do café, assim como acontece com os vinhos, por exemplo.
fonte: http://panrotas.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário