É uma tentativa de aplacar um problema que se tornou crônico: o trânsito na principal rodovia que chega ao aeroporto –a Santos Dumont, que liga Campinas a Indaiatuba e que, por limitação de outros acessos, se tornou na prática pista única para lá.
O excesso de tráfego, principalmente urbano, faz a rodovia travar praticamente todos os dias nos horários de pico da manhã e da tarde.
A situação obrigou o governo paulista e a Prefeitura de Campinas a estudar opções.
O primeiro, por meio do DER (Departamento de Estradas de Rodagem), fez um projeto de duplicação da Santos Dumont estimado em R$ 90 milhões. O órgão ainda não fixou prazo, mas prevê duplicar a pista, pavimentar acostamentos e implantar viadutos e alças de acesso.
Ao mesmo tempo, as concessionárias que administram rodovias da região apresentaram dois projetos à Artesp, agência que regula as concessões de estradas em São Paulo, com ampliações viárias a partir de 2015.
Viracopos sofreu um boom desde a chegada da Azul por lá: passou de 1 milhão de passageiros por ano em 2008 para quase 9 milhões em 2012, o que o coloca entre os dez maiores aeroportos do país.
Com passagens mais baratas e ligação de ônibus várias vezes ao dia entre São Paulo e Campinas, a Azul popularizou um terminal até então praticamente restrito ao transporte de cargas.
Depois, TAM e Gol também criaram voos a partir de Viracopos, que virou opção inclusive aos aeroportos de Cumbica, em Guarulhos (Grande São Paulo), e de Congonhas, na capital paulista.
Dos acessos projetados pelas concessionárias, um foi entregue pela AutoBAn (responsável por Anhanguera e Bandeirantes) e prevê a duplicação da rodovia Miguel Melhado de
Campos, que liga Vinhedo a Viracopos, e a construção de alças de acesso à Bandeirantes.
Hoje, elas se cruzam em nível, mas não há acesso entre elas. Com a ligação e a duplicação da Miguel Melhado, motoristas vindos da capital evitarão a Santos Dumont.
Outro projeto, da concessionária Rota das Bandeiras, prevê a extensão do anel viário de Campinas (que liga a D. Pedro 1º à Anhanguera) até a rodovia Miguel Melhado.
A obra está dividida em duas. A primeira é o prolongamento do anel viário até a Bandeirantes e que deve ser concluída em 2015. A segunda é ligação com o acesso ao aeroporto de Campinas.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
fonte: http://www1.folha.uol.com.br
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