Durante o final de semana, os visitantes enfrentaram transtorno em um dos pontos turísticos mais concorridos do Rio, o Cristo Redentor. Para subir no monumento, a fila de espera era de cerca de três horas. “É uma verdadeira saga. Filas e filas”, criticou a advogada, Lúcia Morena. Os turistas reclamaram e disseram que o atendimento aos visitantes é péssimo.
Para a vendedora Edi Macedo, o esquema feito para a visita ao ponto turístico é um desrespeito. “Uma fila imensa e debaixo do sol. Eu achei um desrespeito aos turistas”, destacou.
Brasileiros e estrangeiros reclamaram. Um casal da Dinamarca achou tudo caótico. O problema começou em baixo, quando um dos trens que sobem para o Cristo parou de funcionar e alguns turistas tiveram que pegar vans.
Quem não falava português, ficou perdido com falta de informação. “Somos da Venezuela e fica difícil entender português”, destacou um turista venezuelano.
Uma família chegou a subir de van, mas desistiu de esperar para ver o Cristo. Uma frustração desde o início do dia. “Um caos total, desde a Rodoviária até aqui. Na rodoviária já peguei táxi que me cobrou R$ 100 para me trazer aqui. Um absurdo! Tô decepcionadíssima. Foi um fiasco esse passeio aqui no Rio”, criticou a jornalista Marissol Barbosa. A cobrança de valor fixo no táxi é ilegal e o turista pode denunciar a prática à ouvidoria da Prefeitura do Rio através do telefone 1746.
Sobre o problema no Cristo Redentor, a empresa Trem Corcovado disse que os trens não deixaram de circular, mas que o intervalo entre eles aumentou para 40 minutos, 10 minutos a mais que o normal. A respeito da sujeira nas praias, a Comlurb disse que a limpeza foi reforçada e que 115 pessoas foram multadas em Ipanema, Leblon e Copacabana por jogar lixo no chão.
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