Um dos grandes mitos da internet é que montar uma viagem por conta própria é garantia de pagar mais barato e ter mais liberdade para curtir as férias. O que poucos sabem é que, por trás das aparentes facilidades do mundo virtual, também há grandes riscos.
Em uma rápida pesquisa na rede, é fácil perceber que a viagem dos sonhos de muitos tem se transformado em uma enorme dor de cabeça. Os motivos são inúmeros: taxas adicionais que aparecem de surpresa, reservas não efetuadas, hoteis ruins, serviços de má qualidade e atendimento virtual ineficiente. Quando o consumidor precisa resolver um problema, não há ninguém para atendê-lo prontamente e dar uma solução.
A BRAZTOA (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo) lança a cartilha “Viaje com Segurança”, com 10 dicas essenciais para evitar contratempos nas compras de serviços turísticos pela internet. O material está disponível na página da entidade (http://www.braztoa.com.br/home/index2.php?url=informacoes_uteis_CuidadosCompraOnline).
“Comprar pela internet exige muitos cuidados”, explica o presidente da BRAZTOA, Marco Ferraz, que ressalta que a opção que oferece a melhor relação entre custo e benefício é consultar um profissional especializado. “Muitas agências e operadoras de turismo aliam o atendimento personalizado, formatando viagens de acordo com as preferências de cada cliente, à praticidade da venda online”, explica.
Ao montar uma viagem por conta própria, o turista precisa pesquisar e comprar cada serviço separadamente e ao final nem sempre tudo funciona. Isso exige tempo, atenção e muitos cuidados. Pela internet, é impossível garantir a credibilidade dos comentários positivos sobre um hotel ou mesmo se as fotos de um site correspondem à realidade atual daquele local e seu entorno.
O principal alerta da BRAZTOA é que os consumidores fiquem atentos a ofertas milagrosas, que muitas vezes são falsas. Para não cair em roubada, é importante checar a reputação da empresa antes de adquirir qualquer serviço. Isso pode ser feito por meio de uma pesquisa completa na internet, incluindo redes sociais, sites e órgãos de defesa do consumidor. O Ministério do Turismo também disponibiliza em seu site o Cadastur, cadastro das empresas habilitadas a atuar como agências de viagem.
As taxas extras também são um problema, pois podem aparecer somente no momento do pagamento. O consumidor tem o direito de ser informado com clareza sobre o que está pagando e caso se sinta enganado, pode desistir da compra em até sete dias, com a devolução integral do valor pago.
Entretanto, esse direito só é garantido no caso de compras realizadas com empresas com sede constituída no Brasil, que consequentemente estão sujeitas às regras do Código de Defesa do Consumidor. Além disso, as compras em sites estrangeiros podem revelar uma grande surpresa, já que toda operação em dólar está sujeita à cobrança de 6,38% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Esse valor também é atualizado até o fechamento da fatura do cartão de crédito do cliente, e pode ficar bem mais alto caso a moeda estrangeira se valorize.
As dez dicas para viajar com segurança estão disponíveis no site da BRAZTOA (http://www.braztoa.com.br/home/index2.php?url=informacoes_uteis_CuidadosCompraOnline) )
ascom Tais Santos
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