quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Infraero vai contratar empresa para avaliar imóveis que serão desapropriados no entorno do Aeroporto de Teresina

A secretária municipal de Comunicação Meio Norte, Cláudia Brandão, informou que antes da desapropriação dos imóveis para a reforma e expansão do Aeroporto de Teresina Petrônio Portella,a Infraero (Empresa da Infraestrutura Aeroportuária) vai contratar uma empresa especializada para fazer a avaliação dos imóveis.
Ela declarou no dia 21 de fevereiro, o documento a ser assinado pelo prefeito de Teresina, Firmino Filho, é um decreto de utilidade pública e o termo de cooperação com a Infraero, e não de desapropriação dos imóveis.
“Antes da desapropriação, a Infraero ainda vai contratar uma empresa especializada para fazer a avaliação dos imóveis. Esse processo irá, então, para a Justiça Federal para os questionamentos possíveis sobre o valor avaliado”, afirmou Cláudia Brandão.
Segundo ela, há nenhuma estimativa de desapropriar 600 imóveis.
Cláudia Brandão falou que os estudos feitos até agora pela Secretaria Municipal de Planejamento, com base no cadastro feito pela Prefeitura Municipal, não chegam sequer à metade desse número.
“Não há necessidade de alarmar os moradores do bairro Aeroporto desnecessariamente”, declarou Brandão.
O prefeito de Teresina, Firmino Filho (PSDB), disse que o Aeroporto Petrônio Portella fica a dois quilômetros do centro da capital e fica na parte mais baixa da cidade no trecho entre os dois rios, o Parnaíba e o Poti.
“Defendemos a necessidade de reforma do atual Aeroporto de Teresina para dar melhor serviço de qualidade aos passageiros, para que possa assegurar mais segurança e maior infraestrutura”, afirmou Firmino Filho.
Ele disse que a solução para a questão da desapropriação dos imóveis é provisória porque a Prefeitura de Teresina teve a garantia do Governo Federal da construção do no aeroporto.
Firmino Filho declarou que as desapropriações no entorno do Aeroporto de Teresina tinham três propostas, uma mais abrangente que apontava a desapropriação de 1.223 residências; uma segunda proposta de 600 residências e um de 250 residências.
“Por conta de todas essas alternativas, nós optamos pela aquela reforma que garantisse aquela intervenção que garantisse um novo estacionamento, uma Casa de Passageiros com fingers, um salto qualitativo, mas que viesse a minimizar a intervenção na comunidade, principalmente o lado da avenida Centenário. Junto com essa decisão, iniciamos esforços para que parte da comunidade que vai ser desapropriada, que fica entre a avenida Centenário e o muro, fiquem na região para minimizar não apenas as perdas, mas também para minimizar os sacrifícios com essa desapropriações e minimizar esse sofrimento”, falou o prefeito Firmino Filho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário