Na home o pôr do sol no Quênia. Aqui, a visão de um safári na Reserva Nacional de Maasai Mara
Mágico. A definição é do órgão oficial de turismo do Quênia, o Kenya Tourism Board, mas pode ser aplicado ao destino sem nenhum receio de exagero. O país oferece muitas possibilidades para o Turismo, incluindo os safáris - atrativos mais tradicionais -, paisagens que serviram de inspiração para clássicos do cinema e praias que se assemelham ao melhor do Caribe.
O ponto alto de um roteiro no Quênia são os safáris. Eles estão entre os mais bem conceituados do continente africano, o que significa quase uma garantia de encontrar pelo caminho leões, leopardos, búfalos, rinocerontes e elefantes, os chamados Big Five. O pais conta com uma série de reservas e parques nacionais, onde estes passeios podem ser realizados.
Entre os mais famosos está o parque nacional Maasai Mara, localizado perto da fronteira com a Tanzânia, um bom lugar para apreciar uma das mais conhecidas atrações locais, a migração dos Gnus, que acontece entre junho e agosto. Os animais caminham quilômetros em direção às chuvas e atraem uma multidão de turistas.
Nesta e em outras épocas, o Maasai Mara é um dos melhores lugares para participar de um safári. Além dos lodges localizados no próprio parque, há opções de hospedagem em zonas de conservação que ficam ao redor dele. Como não existem cercas e nem barreiras, os animais são os mesmos e circulam de um lugar para o outro.
Uma destas opções é o Olare Orok, onde fica localizado o logde Olare Mara Kempinski. O Safari pela área de conservação oferece uma grande possibilidade de ver os Big Five. Os guias, ou rangers, como são chamados, têm um profundo conhecimento dão lugar, bem como os hábitos dos animais, e consequentemente sabem onde encontrá-los.
Os quartos, que são tendas na verdade, são menos rústicas do que algumas encontradas nas reservas, com algumas paredes de alvenaria e bem espaçoso. São dois ambientes, com uma sala, além de uma estação de trabalho. A varanda conta com um chuveiro e uma vista para a vegetação local.
À noite os animais chegam perto do hotel, especialmente os macacos e hipopótamos. É completamente seguro, mas os barulhos têm o poder de transportar o hóspede para o clima selvagem sem deixar a sensação de segurança de lado. Nos dias de Safari o café da manhã é servido na savana, assim como o "brinde ao por do sol" após a segunda jornada do dia. Outra particularidade do Kempinski é que a maioria dos funcionários pertence à tribo dos Maasai. Então, sempre é possível vê-los com as vestimentas típicas.
São oferecidos ainda passeios para uma vila da tribo. Lá, se tem contato com o estilo de vida Maasai. Embora não pareça a primeira vista, trata-se de um povo rico, pois são criadores de gado. Eles têm de uma forma de viver simples, com casas feitas de barro (pelas mulheres) e sem energia elétrica. Ao se chegarem à idade adulta, os homens se tornam Guerreiros Maasai e participam de rituais com música e dança. Eles também podem sair para estudar em faculdades fora da vila, mas sempre voltam para os costumes tribais. No local também é vendido artesanato feito pelas mulheres da tribo.
O acesso até Maasai Mara a partir de Nairobi é feito por meio de pequenos aviões, que fazem voos regulares para esta e outras reservas. A saída, no entanto, não é feita do aeroporto internacional, mas de um outro menor, localizado a cerca de 30 minutos. O tempo de viagem é de aproximadamente uma hora.
Em um ambiente um pouco mais rústico, há a opção do Lewa Safari Camp, localizado no Lewa Wildlife Conservancy, há aproximadamente três horas de carro de Nairobi. A principal atração local são os rinocerontes. A reserva conta tanto com o branco como o negro e é um dos lugares com o maior número de exemplares desta espécie. No caminho ente Nairobi e Lewa há a cidade de Nanyuki, onde está o Parque Nacional do Monte Quênia. Além dos safáris, a vista é considerada um dos símbolos do destino.
De outro ângulo - Em Maasai Mara, além do tradicional safári nos jipes com os guias, existe a possibilidade de observar os animais de um outro ângulo: do alto. Uma série de empresas locais oferece o safári de balão. Mesmo mais distante dos bichos, ele permite uma visão mais ampla da savana e de como a vida selvagem acontece no lugar. Com um voo de aproximadamente uma hora - dependendo das condições climáticas - os turistas avistam elefantes, girafas, gazelas e, com sorte, famílias de leões por entre as árvores. No final, um café da manhã com champanhe em meio a savana encerra o programa. O passeio custa cerca de US$ 450.
Já no Lewa, a opção é chegar ainda mais perto dos animais em um passeio à cavalo. Ele pode ser feito mesmo por iniciantes, pois os bichos são treinados exatamente para isso. Cavalgando calmamente é possível chegar bem mais perto de girafas, zebras e macacos. O passeio dura também cerca de uma hora ao custo de US$ 55.
Praias - A vida selvagem não é o único atrativo do Quênia. Quem quer um pouco de sombra e água fresca também encontra opções no lugar. Com um vasto litoral banhado pelo Oceano Indico, o país conta com praias de águas esverdeadas e mornas e areia fina. O acesso também acontece por pequenos aviões a partir de Nairobi. Para um dos principais balneários locais, em Diani, o voo dura cerca de duas horas.
Em Diani, além de resorts pé na areia, há a possibilidade de passeios por praias e ilhas próximos. Uma delas é a ilha de Waisini, ao sul Mumbassa, já próximo da fronteira com a Tanzânia. Após embarcar em um barco, é possível fazer mergulhos de snorkel para um "safári marinho". A água cristalina permite observar peixes coloridos e uma grande barreira de corais. Com almoço incluso, este roteiro sai por US$ 135.
A capital - A chegada é obrigatoriamente em Nairobi, a capital e a cidade mais populosa do Quênia. Uma ou duas noites no destino podem render bons passeios. Entre os imperdíveis está o The David Sheldrick Wildlife Trust. Trata-se de um centro que cuida de animais feridos ou doentes e os trata com o objetivo de reinseri-los na natureza. Há alguns javalis e outros animais, mas o foco mesmo são os elefantes, especialmente os bebês. Eles são monitorados 24 horas por dia e recebem todos os cuidados.
Os visitantes podem acompanhar dois momentos dos “pequenos”: o banho e a hora da mamadeira. Como não são adultos, o tamanho reduz o perigo, então é possível chegar relativamente perto para observar os tratadores darem o leite para os elefantes, que parecem não se importar com a grande plateia. Importante, a visitação é aberta apenas das 11 às 12 horas.
Para quem quer interagir ainda mais de perto com os animais, a dica é uma passada rápida no Giraffe Centre, que faz um trabalho parecido com o The David Sheldrick, mas como o próprio nome diz, com as girafas. Como são mais dóceis, é possível chegar incrivelmente perto. A principal atividade para os visitantes é alimentar uma girafa. Na entrada você recebe um punhado de ração e pode, livremente, colocar na boca do animal. Os mais corajosos podem colocar a comida no rosto ou na boca e receber um beijo de girafa.
Um atrativo muito procurado pelos europeus é o Karen Blixen Museum – museu que conta a história escritora dinamarquesa Karen Blixen. Ele fica localizado na casa que ela morou entre 1914 e 1931, período que inspirou o livro A Fazenda Africana. Mais tarde a obra se tornaria o filme Out of Africa (Entre dois amores, em português), que teve como protagonistas Meryl Streep e Robert Redford. Em 1985, o filme mostrou para o mundo as belas paisagens do Quênia e ajudou a impulsionar o turismo. E falando de cinema, vale dizer que as paisagens de O Rei Leão, da Disney, são quenianas, assim como a famosa frase de um dos personagens “Hakuna Matata”, que no idioma Swahili significa “sem problemas”.
Informações úteis - O Quênia possui dois idiomas oficiais, o inglês, por ter sido uma colônia britânica, e a língua local, o Swahili. Mesmo assim, como herança das tribos que reinaram na região, existem 42 dialetos. A moeda local é o Kenyan Shiling, mas a grande maioria dos estabelecimentos que recebem turistas aceita dólares. Para os brasileiros é necessário visto para entrar no país. Ele pode ser feito na embaixada do Quênia em Brasília (via Sedex para quem não mora no distrito federal) com o custo total de R$ 100 pessoalmente e R$ 200 pelo correio. Há ainda a opção de fazer na chegada em Nairobi, no aeroporto. Neste caso é necessário desembolsar US$ 50.
O acesso pode ser feito via Joanesburgo, com South African Airways, ou via Adis Abeba, com a Ethiopian. Ambas contam com voos saindo de São Paulo e conexões para Nairobi. O Quênia está localizado no Leste da África, faz fronteira com a Tanzânia, Somália, Sudão, Uganda e Etiópia, além de ser banhada pelo Oceano Indico.
Saiba mais sobre a viagem do M&E ao Quênia no Blog da Redação:
Descobrindo o Quênia - parte 1
Descobrindo o Quênia - parte 2Descobrindo o Quênia - parte 3
O ponto alto de um roteiro no Quênia são os safáris. Eles estão entre os mais bem conceituados do continente africano, o que significa quase uma garantia de encontrar pelo caminho leões, leopardos, búfalos, rinocerontes e elefantes, os chamados Big Five. O pais conta com uma série de reservas e parques nacionais, onde estes passeios podem ser realizados.
Entre os mais famosos está o parque nacional Maasai Mara, localizado perto da fronteira com a Tanzânia, um bom lugar para apreciar uma das mais conhecidas atrações locais, a migração dos Gnus, que acontece entre junho e agosto. Os animais caminham quilômetros em direção às chuvas e atraem uma multidão de turistas.
Nesta e em outras épocas, o Maasai Mara é um dos melhores lugares para participar de um safári. Além dos lodges localizados no próprio parque, há opções de hospedagem em zonas de conservação que ficam ao redor dele. Como não existem cercas e nem barreiras, os animais são os mesmos e circulam de um lugar para o outro.
Uma destas opções é o Olare Orok, onde fica localizado o logde Olare Mara Kempinski. O Safari pela área de conservação oferece uma grande possibilidade de ver os Big Five. Os guias, ou rangers, como são chamados, têm um profundo conhecimento dão lugar, bem como os hábitos dos animais, e consequentemente sabem onde encontrá-los.
Os quartos, que são tendas na verdade, são menos rústicas do que algumas encontradas nas reservas, com algumas paredes de alvenaria e bem espaçoso. São dois ambientes, com uma sala, além de uma estação de trabalho. A varanda conta com um chuveiro e uma vista para a vegetação local.
À noite os animais chegam perto do hotel, especialmente os macacos e hipopótamos. É completamente seguro, mas os barulhos têm o poder de transportar o hóspede para o clima selvagem sem deixar a sensação de segurança de lado. Nos dias de Safari o café da manhã é servido na savana, assim como o "brinde ao por do sol" após a segunda jornada do dia. Outra particularidade do Kempinski é que a maioria dos funcionários pertence à tribo dos Maasai. Então, sempre é possível vê-los com as vestimentas típicas.
São oferecidos ainda passeios para uma vila da tribo. Lá, se tem contato com o estilo de vida Maasai. Embora não pareça a primeira vista, trata-se de um povo rico, pois são criadores de gado. Eles têm de uma forma de viver simples, com casas feitas de barro (pelas mulheres) e sem energia elétrica. Ao se chegarem à idade adulta, os homens se tornam Guerreiros Maasai e participam de rituais com música e dança. Eles também podem sair para estudar em faculdades fora da vila, mas sempre voltam para os costumes tribais. No local também é vendido artesanato feito pelas mulheres da tribo.
O acesso até Maasai Mara a partir de Nairobi é feito por meio de pequenos aviões, que fazem voos regulares para esta e outras reservas. A saída, no entanto, não é feita do aeroporto internacional, mas de um outro menor, localizado a cerca de 30 minutos. O tempo de viagem é de aproximadamente uma hora.
Em um ambiente um pouco mais rústico, há a opção do Lewa Safari Camp, localizado no Lewa Wildlife Conservancy, há aproximadamente três horas de carro de Nairobi. A principal atração local são os rinocerontes. A reserva conta tanto com o branco como o negro e é um dos lugares com o maior número de exemplares desta espécie. No caminho ente Nairobi e Lewa há a cidade de Nanyuki, onde está o Parque Nacional do Monte Quênia. Além dos safáris, a vista é considerada um dos símbolos do destino.
De outro ângulo - Em Maasai Mara, além do tradicional safári nos jipes com os guias, existe a possibilidade de observar os animais de um outro ângulo: do alto. Uma série de empresas locais oferece o safári de balão. Mesmo mais distante dos bichos, ele permite uma visão mais ampla da savana e de como a vida selvagem acontece no lugar. Com um voo de aproximadamente uma hora - dependendo das condições climáticas - os turistas avistam elefantes, girafas, gazelas e, com sorte, famílias de leões por entre as árvores. No final, um café da manhã com champanhe em meio a savana encerra o programa. O passeio custa cerca de US$ 450.
Já no Lewa, a opção é chegar ainda mais perto dos animais em um passeio à cavalo. Ele pode ser feito mesmo por iniciantes, pois os bichos são treinados exatamente para isso. Cavalgando calmamente é possível chegar bem mais perto de girafas, zebras e macacos. O passeio dura também cerca de uma hora ao custo de US$ 55.
Praias - A vida selvagem não é o único atrativo do Quênia. Quem quer um pouco de sombra e água fresca também encontra opções no lugar. Com um vasto litoral banhado pelo Oceano Indico, o país conta com praias de águas esverdeadas e mornas e areia fina. O acesso também acontece por pequenos aviões a partir de Nairobi. Para um dos principais balneários locais, em Diani, o voo dura cerca de duas horas.
Em Diani, além de resorts pé na areia, há a possibilidade de passeios por praias e ilhas próximos. Uma delas é a ilha de Waisini, ao sul Mumbassa, já próximo da fronteira com a Tanzânia. Após embarcar em um barco, é possível fazer mergulhos de snorkel para um "safári marinho". A água cristalina permite observar peixes coloridos e uma grande barreira de corais. Com almoço incluso, este roteiro sai por US$ 135.
A capital - A chegada é obrigatoriamente em Nairobi, a capital e a cidade mais populosa do Quênia. Uma ou duas noites no destino podem render bons passeios. Entre os imperdíveis está o The David Sheldrick Wildlife Trust. Trata-se de um centro que cuida de animais feridos ou doentes e os trata com o objetivo de reinseri-los na natureza. Há alguns javalis e outros animais, mas o foco mesmo são os elefantes, especialmente os bebês. Eles são monitorados 24 horas por dia e recebem todos os cuidados.
Os visitantes podem acompanhar dois momentos dos “pequenos”: o banho e a hora da mamadeira. Como não são adultos, o tamanho reduz o perigo, então é possível chegar relativamente perto para observar os tratadores darem o leite para os elefantes, que parecem não se importar com a grande plateia. Importante, a visitação é aberta apenas das 11 às 12 horas.
Para quem quer interagir ainda mais de perto com os animais, a dica é uma passada rápida no Giraffe Centre, que faz um trabalho parecido com o The David Sheldrick, mas como o próprio nome diz, com as girafas. Como são mais dóceis, é possível chegar incrivelmente perto. A principal atividade para os visitantes é alimentar uma girafa. Na entrada você recebe um punhado de ração e pode, livremente, colocar na boca do animal. Os mais corajosos podem colocar a comida no rosto ou na boca e receber um beijo de girafa.
Um atrativo muito procurado pelos europeus é o Karen Blixen Museum – museu que conta a história escritora dinamarquesa Karen Blixen. Ele fica localizado na casa que ela morou entre 1914 e 1931, período que inspirou o livro A Fazenda Africana. Mais tarde a obra se tornaria o filme Out of Africa (Entre dois amores, em português), que teve como protagonistas Meryl Streep e Robert Redford. Em 1985, o filme mostrou para o mundo as belas paisagens do Quênia e ajudou a impulsionar o turismo. E falando de cinema, vale dizer que as paisagens de O Rei Leão, da Disney, são quenianas, assim como a famosa frase de um dos personagens “Hakuna Matata”, que no idioma Swahili significa “sem problemas”.
Informações úteis - O Quênia possui dois idiomas oficiais, o inglês, por ter sido uma colônia britânica, e a língua local, o Swahili. Mesmo assim, como herança das tribos que reinaram na região, existem 42 dialetos. A moeda local é o Kenyan Shiling, mas a grande maioria dos estabelecimentos que recebem turistas aceita dólares. Para os brasileiros é necessário visto para entrar no país. Ele pode ser feito na embaixada do Quênia em Brasília (via Sedex para quem não mora no distrito federal) com o custo total de R$ 100 pessoalmente e R$ 200 pelo correio. Há ainda a opção de fazer na chegada em Nairobi, no aeroporto. Neste caso é necessário desembolsar US$ 50.
O acesso pode ser feito via Joanesburgo, com South African Airways, ou via Adis Abeba, com a Ethiopian. Ambas contam com voos saindo de São Paulo e conexões para Nairobi. O Quênia está localizado no Leste da África, faz fronteira com a Tanzânia, Somália, Sudão, Uganda e Etiópia, além de ser banhada pelo Oceano Indico.
Saiba mais sobre a viagem do M&E ao Quênia no Blog da Redação:
Descobrindo o Quênia - parte 1
Descobrindo o Quênia - parte 2Descobrindo o Quênia - parte 3
Nenhum comentário:
Postar um comentário