Depois de uma vistoria em conjunto com o Ministério Público do Trabalho (MPT), o Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) de Campinas determinou a interdição parcial das obras de ampliação do Aeroporto de Viracopos. A ampliação, que inclui a construção de um novo terminal de passageiros e garagem para quatro mil veículos, seria inaugurada no dia 12 de junho, início da Copa.
A interdição inclui as atividades em altura e aquelas que envolvem movimentação de cargas suspensas, especialmente nas áreas de construção do Píer A, Píer B e do novo terminal de passageiros. De acordo com Alexandre Polli Beltrami, coordenador do Cerest-Campinas, foi verificado excesso de atividades no mesmo ambiente de trabalho, com várias etapas do serviço se misturando no canteiro de obras.
"Percebemos que eles estão correndo contra o tempo e estão executando diversos processos simultaneamente e de forma desorganizada. Isso potencializa muito o risco de acidentes", assinalou o procurador do MPT, Mário Gomes. A fiscalização apurou haver seis mil trabalhadores na obra e ausência de proteções contra quedas. De acordo com o Cerest, o Consórcio Construtor de Viracopos, responsável pela obra, deve corrigir as irregularidades apontadas pela fiscalização para requerer a desinterdição das obras.
Para a Copa do Mundo, o terminal de Viracopos espera receber 57 delegações de países participantes. O consórcio informou que as obras do aeroporto seguem os padrões de segurança e medidas estão sendo adotadas para a continuidade da ampliação.
fonte: http://www.mercadoeeventos.com.br/
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