Entre 2011 e 2013 foram construídos ou reformados 201 empreendimentos hoteleiros no país e até 2016 outros 375 novos hotéis serão concluídos. A região Sudeste é a que tem recebido mais investimentos de novos hotéis, com 59%, seguido pela região Nordeste com 18%, conforme mapeamento da Hotéis & Resorts, da BSH International Consultoria.
Os novos empreendimentos hoteleiros representam a geração de mais de 31 mil empregos diretos e investimentos e um movimento de R$ 11 bilhões na economia. As principais redes com novos empreendimentos no país são a Arccor, Atlantica, InterCity, BHG, Vert e Blue Tree. Redes internacionais como Hard Rock, Red Roof e Nobis Hotéis tem previsão de investimentos e início de operação nos próximos anos no Brasil.
Segundo o Departamento de Financiamento e Promoção de Investimentos (DFPIT) do Ministério do Turismo (MTur), entre os hotéis que estão em construção no país, o principal foco de investimentos (87%) tem sido nas categorias Midscale (padrão intermediário), Econômica e Supereconômica. Hotéis das categorias Superior e Luxo representam 9% dos novos investimentos e outros 2% estão em Resorts, explica o coordenador-Geral de Investimento do DFPIT, Rodrigo Marques.
Entre 2003 e 2013 cerca de R$ 58,4 bilhões foram desembolsados por cinco instituições financeiras federais no turismo: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia. Só em 2013 foram R$ 13,5 bilhões. Até maio deste ano outros R$ 4,9 bilhões saíram como empréstimo.
Embora a maior parte desses recursos tenha sido direcionada ao setor hoteleiro, nos últimos anos, agências de viagens, companhias aéreas, locadoras de veículos, restaurantes e bares e parques temáticos têm sido contemplados.
A próxima atividade do MTur será a participação na South American Hotel & Tourism Investment Conference (SAHIC), entre os dias 15 e 16 de setembro em Quito, no Equador. O evento anual é destinado a promover negócios no ramo de hotelaria e de turismo e os representantes do ministério farão palestra sobre o legado da Copa do Mundo, os aprendizados para 2016, a dinâmica da economia do turismo no país, além das oportunidades de negócios.
Para o ministro do Turismo, Vinicius Lages, o investimento estrangeiro é desejável e necessário ao país, pois representa a criação de empregos de melhor qualidade, a transferência de tecnologia, processos e novos modelos de gestão, bem como a melhoria na qualificação da força de trabalho, além do ingresso significativo de recursos no país.
fonte: http://mercadoeeventos.com.br/
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