O barco-hotel que naufragou nessa quarta-feira (24), no Pantanal de Mato Grosso do Sul, era ocupado por 16 turistas brasileiros e 11 tripulantes paraguaios. A informação consta em boletim de ocorrência registrado como 'morte a esclarecer' pela Polícia Civil.
Cinco turistas que estavam na embarcação e oito tripulantes conseguiram se salvar. Estão desaparecidas 13 pessoas. Um homem, já identificado, foi encontrado morto e sem roupa. Segundo informações da Polícia Civil, ele seria do Paraná e teria 34 anos.
De acordo com o registro policial, a embarcação 'Sonho do Pantanal' é de nacionalidade paraguaia. Por conta do acidente, ocorrido por volta das 17h30 (de MS), no rio Paraguai, em Porto Murtinho, distante 444 quilômetros de Campo Grande, os documentos de todos os ocupantes do barco foram perdidos.
“Ontem à noite logo após o entardecer, que houve os fatos, nós colocamos todas as embarcações na água. Como a agência da marinha é próxima ao local do naufrágio, imediatamente nós vimos a movimentação da embarcação e acionamos o nossos meios para socorrer as vítimas", fala o capitão Alexandre Brandão da Silva, comandante da Agência Naval em Porto Murtinho.
Cinco turistas que estavam na embarcação e oito tripulantes conseguiram se salvar. Estão desaparecidas 13 pessoas. Um homem, já identificado, foi encontrado morto e sem roupa. Segundo informações da Polícia Civil, ele seria do Paraná e teria 34 anos.
De acordo com o registro policial, a embarcação 'Sonho do Pantanal' é de nacionalidade paraguaia. Por conta do acidente, ocorrido por volta das 17h30 (de MS), no rio Paraguai, em Porto Murtinho, distante 444 quilômetros de Campo Grande, os documentos de todos os ocupantes do barco foram perdidos.
“Ontem à noite logo após o entardecer, que houve os fatos, nós colocamos todas as embarcações na água. Como a agência da marinha é próxima ao local do naufrágio, imediatamente nós vimos a movimentação da embarcação e acionamos o nossos meios para socorrer as vítimas", fala o capitão Alexandre Brandão da Silva, comandante da Agência Naval em Porto Murtinho.
As buscas aos desaparecidos no naufrágio começaram ainda na quarta-feira e foram retomadas no início da manhã desta quinta-feira (25). Para ajudar nos trabalhos foram enviados a Porto Murtinho bombeiros da capital sul-mato-grossense, de Dourados e de Jardim. Participam também dos trabalhos o Exército, a Marinha e a Polícia Militar.
“Nós deslocamos 14 militares para o local do evento. Esses militares estão fazendo o reconhecimento do local, estão vendo como está a situação do barco e a partir desse reconhecimento, os trabalhos estão sendo realizados com mergulhadores preparados e equipados para dar esse atendimento do resgate e da procura dessas pessoas desaparecidas", declara o coronel Francimar Vieira da Costa, relações públicas do Corpo de Bombeiros.
Ele complementa: "Infelizmente há muita possibilidade de não encontrar ninguém com vida. Nós já tivemos caso de trabalho dos mergulhadores de 14 dias, mas para recuperar corpos. A questão da sobrevivência, por estar no meio líquido, é questão de na hora do naufrágio ter conseguido chegar à margem do rio ou em algum local para aguardar socorro”, finalizou.
Tempestade
O acidente foi durante uma tempestade com ventos de até 93 km/h que atingiu o município. Segundo o meteorologista Natálio A. Filho, da Universidade Anhanguera/Uniderp, a temperatura baixou de 38°C para 22°C durante o mau tempo. No local onde o barco-hotel naufragou a profundidade chega a 20 metros.
“Essa nuvem também com a energia muito elevada, faz com que haja a ocorrência de ventos em forma de funil e esse vento vem na vertical, formando o que nós chamamos de tornados. Quando se forma em uma superfície líquida ele se chama tromba d’água, quando é no solo é o tornado", explica o meteorologista.
"O tornado normalmente se ele se forma em terra, ele se desloca em pequenas distancias, e essas distâncias podem atingir de 1 km a 1,5 km. Ao adentrar na superfície o Rio Paraguai ele provoca um processo giratório e esse processo interfere na navegação. Provavelmente essa embarcação sofreu um giro e perdeu sua estabilidade, emborcando-se", diz Natálio Filho.
“Nós deslocamos 14 militares para o local do evento. Esses militares estão fazendo o reconhecimento do local, estão vendo como está a situação do barco e a partir desse reconhecimento, os trabalhos estão sendo realizados com mergulhadores preparados e equipados para dar esse atendimento do resgate e da procura dessas pessoas desaparecidas", declara o coronel Francimar Vieira da Costa, relações públicas do Corpo de Bombeiros.
Ele complementa: "Infelizmente há muita possibilidade de não encontrar ninguém com vida. Nós já tivemos caso de trabalho dos mergulhadores de 14 dias, mas para recuperar corpos. A questão da sobrevivência, por estar no meio líquido, é questão de na hora do naufrágio ter conseguido chegar à margem do rio ou em algum local para aguardar socorro”, finalizou.
Tempestade
O acidente foi durante uma tempestade com ventos de até 93 km/h que atingiu o município. Segundo o meteorologista Natálio A. Filho, da Universidade Anhanguera/Uniderp, a temperatura baixou de 38°C para 22°C durante o mau tempo. No local onde o barco-hotel naufragou a profundidade chega a 20 metros.
“Essa nuvem também com a energia muito elevada, faz com que haja a ocorrência de ventos em forma de funil e esse vento vem na vertical, formando o que nós chamamos de tornados. Quando se forma em uma superfície líquida ele se chama tromba d’água, quando é no solo é o tornado", explica o meteorologista.
"O tornado normalmente se ele se forma em terra, ele se desloca em pequenas distancias, e essas distâncias podem atingir de 1 km a 1,5 km. Ao adentrar na superfície o Rio Paraguai ele provoca um processo giratório e esse processo interfere na navegação. Provavelmente essa embarcação sofreu um giro e perdeu sua estabilidade, emborcando-se", diz Natálio Filho.
Prejuízos
Durante a tempestade foram registradas também quedas de árvores e destelhamento de casas, segundo os bombeiros. O prefeito do município Heitor Miranda disse ao G1 que a Defesa Civil, bombeiros, Marinha, Exército e Assistência Social estão fazendo um levantamento dos danos causados.
Durante a tempestade foram registradas também quedas de árvores e destelhamento de casas, segundo os bombeiros. O prefeito do município Heitor Miranda disse ao G1 que a Defesa Civil, bombeiros, Marinha, Exército e Assistência Social estão fazendo um levantamento dos danos causados.
Em Corumbá
Este é o segundo naufrágio de embarcação no rio Paraguai em dois dias. Na terça-feira (23), uma embarcação boliviana naufragou a cerca de a 27 km da região de Forte Coimbra, em Corumbá, cidade a 410 km de Campo Grande.
Este é o segundo naufrágio de embarcação no rio Paraguai em dois dias. Na terça-feira (23), uma embarcação boliviana naufragou a cerca de a 27 km da região de Forte Coimbra, em Corumbá, cidade a 410 km de Campo Grande.
Segundo a Marinha do Brasil, 29 pessoas estavam a bordo do navio rebocador de pequeno porte, que pertence à Oficial Armada Boliviana. Uma jornalista e um militar foram encontrados mortos nesta quarta-feira (24).
fonte: www.g1.com.br
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