sexta-feira, 3 de outubro de 2014

O mundo perdido do Monte Roraima

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Bastou a novela global Império exibir cenas do Monte Roraima para as atenções turísticas se voltarem para o lugar. Fronteira entre Venezuela, Guiana e Brasil, a região se caracteriza por possuir as formações geológicas mais antigas da terra, com dois bilhões de anos.
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Nesse tempinho, deu para a ação da natureza esculpir figuras estranhas nas rochas, que lembram dinossauros e seres estranhos, o que contribuiu para a atmosfera mágica e misteriosa do local. Povoado por povos indígenas, a região foi fonte de inspiração para a obra O Mundo Perdido, de 1912, assinada pelo escritor inglês Arthur Conan Doyle – criador de Sherlock Holmes.
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Em 1989, o monte virou o Parque Nacional Monte Roraima, com 116 mil hectares compostos por cachoeiras, cavernas, lagos e uma diversificada gama de espécies de fauna e flora. Além da montanha de quase três mil metros de altitude, com o topo em forma de mesa, conhecido como Tepui.
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Perfeita para os praticantes de trekking e da viagem de aventura, dispostos a longas caminhadas, subidas íngremes e dormidas em acampamentos, e também à prática do turismo sustentável, que inclui deixar intactos os lugares por onde se passa, com o objetivo de preservar.

Como pelo território brasileiro o acesso é para iniciados experientes, pois a subida exige escalada constante, o melhor é chegar pela Venezuela, saindo de Boa Vista, capital de Roraima, pela BR-174, chegando até Santa Elena de Uiraén, em terras venezuelanas. A caminhada é longa mas o espetáculo visual é inesquecível!

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