Uma passageira de 79 anos sofreu um acidente durante o desembarque de um voo da companhia aérea Gol no aeroporto de Maringá, no feriado de Natal. Ela foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e levada ao hospital com fratura na costela e edema no pulmão.
Waldereza de Almeida viajava com a filha e o neto. Os três embarcaram às 18h32 de quinta-feira (25) em Campo Grande com destino a Salvador, onde passariam o ano-novo, e fizeram conexão em Maringá. Por ter fraturado o joelho, a idosa não poderia subir ou descer escadas e por isso a família solicitou atendimento especial.
No desembarque em Maringá, por volta das 20h30, funcionários da empresa ofereceram uma cadeira de rodas acoplada a uma esteira para que a passageira descesse a escada. A família diz que das três travas de segurança do equipamento, o funcionário teria esquecido de acionar uma. Assim, ao inclinar a cadeira para o desembarque, a cadeira se soltou da esteira e Waldereza ficou presa apenas pelo cinto, na altura da barriga.
"Ela sofreu o impacto de uma batida de carro, o corpo foi para a frente e o cinto pressionou a barriga", descreve a filha, Elaine Almeida Figueira, bancária, que estava a bordo. O neto de Waldereza, Humberto, de 21 anos, estava na frente da avó e a segurou, impedindo que ela caísse na escada.
A idosa foi atendida pelo Corpo de Bombeiros e transportada até o Hospital Santa Rita. Com o impacto, ela fraturou uma costela e sofreu um edema pulmonar. "O médico recomendou repouso de 90 dias porque ela tem osteoporose e o risco de movimentar a costela é perfurar o pulmão", explica Elaine. As despesas médicas foram custeadas pelo plano de saúde.
A família foi a última a sair do avião. Os três estavam com pacote de férias comprado para nove dias em Salvador. O médico informou que Waldereza não poderia continuar a viagem. A Gol enviou um representante para o hospital que, segundo Elaine, não tinha autonomia para resolver o caso. "Como a gente quantifica um dano desses? O mais forte é a negligência, por um tris ela não perdeu a vida. Se meu filho não tivesse ali, ela teria caído."
Waldereza teve alta do hospital na tarde desta sexta-feira (26). Avó, filha e neto vão passar a noite em um hotel de Maringá e devem embarcar para Campo Grande sábado de manhã.
Por e-mail, a Gol Linhas Aéreas informou que "lamenta o ocorrido e ressalta que a cliente tem recebido toda a assistência necessária".
fonte: http://maringa.odiario.com/
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