Diante da crise hoteleira, na qual as taxas de ocupação, o preço das tarifas e o RevPAR (receita por acomodação disponível) mostram uma queda em todo o mundo, investidores internacionais apontam o Brasil como uma boa opção para investimentos em novos meios de hospedagem. Os executivos estavam reunidos no Rio de Janeiro, ontem (14/09), na segunda Conferência Sul-Americana de Investimentos em hotelaria e turismo.
Os participantes avaliaram, no entanto, que as condições de financiamento no Brasil são um fator limitador para uma maior expansão de seus negócios. "Juros altos, as garantias exigidas e o curto prazo para pagamento são os maiores empecilhos", afirma Roland de Bonadona, diretor-geral da Accor Hospitality para a América do Sul, rede com mais de 160 hotéis no continente.
"O financiamento é a parte mais difícil do mercado", reforça Ted Middleton, vice-presidente da Hilton Hotel Corporation, com 13 hotéis e cerca de 3,5 mil apartamentos em operação na América do Sul e com planos de expansão no Brasil.
O presidente da conferência, Arturo García Rosa, da consultoria em hotelaria HVS, comenta que num mundo imerso em uma crise que paralisou os investimentos nos principais mercados mundiais, o continente se apresenta como uma promessa: "A realidade nesta região é diferente, já que as oportunidades de investimentos se multiplicam pelos vários setores de sua ampla geografia".
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Ismailon Moraes
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